Capítulo 11

Envolta pela névoa úmida do banheiro, Ângela Alves segurava a torneira com as duas mãos, soltando um longo suspiro.

Ela escorregou por um instante, quase caindo.

Como estava grávida, cair era a última coisa que precisava.

Com um estrondo, a porta do banheiro foi aberta a pontapés.

A silhueta imponente de um homem apareceu na entrada, seus olhos brilhavam como pérolas na escuridão, penetrando a névoa e

fixando–se nela.

“O que houve?”

Ela ficou paralisada por um momento, mas no instante seguinte, umal onda de calor subiu do seu pescoço até a testa.

“Não é nada, só escorreguei. Estou sem roupa, não olhe.”

Desesperada, suas mãos se moviam sem saber onde se cobrir.

Ela escorregou novamente.

“Ah!”

Seu corpo perdeu o equilíbrio, sua mente também desequilibrou, e ela caiu para trás com força.

No momento antes de bater na parede, um braço forte a envolveu com a velocidade de um raio.

distância entre eles era

seu corpo,

aos olhos dele.

bochechas ficaram ainda mais vermelho, como se tivessem sido pintadas, quase prestes

desviou

e delicada. Seu peito subia e descia freneticamente, como

Bruna soou

tremeu levemente, como se despertasse de um sonho, e se levantou apressadamente, agarrando a toalha na prateleira para

Deus, ela tinha sido

irritado, puxou a gola da camisa para aliviar o

havia dúvida, era mais um

como uma

pior, ele

aproximar dele

se interessou.

sido provocado por uma artimanha

Era de enlouquecer!

senhorita, vou preparar

rapidamente, saindo

tivesse visto nada.

mãos agarravam a toalha, e seu rosto ainda

Martins, por favor… esqueça o que

frio, com

Capitulo 11

é do tipo que me

“Então… tudo bem.”

Alves engoliu

nunca havia pensado em

postos nas estrelas, como ele poderia se

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