Capítulo 56

Seu corpo ficou rígido como pedra, como se todo o seu sangue tivesse congelado de pavor, incapaz de se mover.

Essa mudança súbita de expressão torceu o coração de Felipe.

“Ângela Alves!”

Sua voz estava extremamente rouca, os olhos cheios de velas vermelhas, e uma barba por fazer cercava seu queixo.

Ele a havia procurado dia e noite, correndo para lá e para cá sem descanso nem por um segundo.

Agora, ao vê–la ilesa diante dele, seu coração nervoso finalmente relaxou.

Ângela Alves deu várias respirações profundas até que seu corpo começou a se recuperar lentamente, ganhando um pouco de força.

“Você… não se aproxime!” Ela recuou apavorada, erguendo uma tesoura em direção ao próprio pescoço, “Eu não vou para a Suíça, se você me pressionar, vou morrer aqui!”

Felipe, temendo que ela se machucasse, deu rapidamente dois passos para trás, “Não faça assim, coloque a tesoura no chão.”

“Não vou largar, eu não quero ficar no exterior, só quero ficar na Cidade Mar, não quero ir para mais lugar nenhum.” Seus dedos agarravam a tesoura com firmeza, determinados.

Felipe ficou um tanto desamparado, “Levá–la para a Suíça é pela sua segurança e do bebê.”

Se ficasse no país, a notícia de sua gravidez cedo ou tarde seria descoberta, e não dava para saber quantos tentariam lhe fazer mal.

Ângela Alves soltou um riso sarcástico.

que o exterior é seguro?

ele não se

de perigo, ao menos teria alguém a quem recorrer. No estrangeiro,

havia experimentado a sensação de desamparo no dia anterior e não queria passar

é a própria casa. Se houver realmente perigo, eu posso

silêncio, seu rosto bonito

suspirou, “Tudo bem, eu prometo que não vamos

Capitulo 56

a tesoura no

já tinha visto o quanto ela era corajosa, o suficiente

melhor mantê–la sob sua

ficou secretamente chocada, um pouco incrédula que ele havia

não era típico

está me enganando, está?”

Felipe falou com convicção.

e os seguranças que guardavam a

ele não poderia voltar atrás, ou perderia toda sua autoridade.

olhos giraram, e ela falou baixinho: “Você também tem que me

“Fale.”

não pode me demitir, eu quero continuar trabalhando, e o auxílio–alimentação… também não pode

de seu irmão, ela teve que se impor, afinal, era um empréstimo que ela

engasgar com a mudança súbita, tossindo baixo.

né?” Sua

pouco embaraçada, as bochechas corando, “O auxílio… ainda é necessário.” Ela tocou a barriga, “Aqui

The Novel will be updated daily. Come back and continue reading tomorrow, everyone!

Comments ()

0/255