Capítulo 174

Eloisa teve um sobressalto, o rosto alternando entre tons de cinza e pálido, “Ela está com ciúmes porque se importa demais contigo.”

Felipe tomou um gole de café, com um tom frio e áspero. “Eu não preciso que uma mulher se importe comigo, só preciso de uma boa esposa. Virtuosa e compreensiva, que não se meta nos meus assuntos e que salba cuidar das coisas quando eu precisar. Não importa o que eu faça lá fora, ao voltar para casa, ela deve me receber com carinho e atenção. Quando Tina for capaz disso, eu a levarei para casa.

Um músculo no canto da boca de Eloisa tremeu.

Ela sabia muito bem que sua filha não seria capaz disso e jamais permitiria que ele ficasse com outras mulheres.

“Felipe, o casamento deve ser baseado na reciprocidade e lealdade. Seu pensamento está errado.” Lealdade?” Felipe riu com desdém. “Meu pai deve estar no céu agora se divertindo com sua amante. Desde que me entendo por gente, nunca soube o que é lealdade! Tudo que sei é que os homens devem ter três ou quatro esposas, curtindo a vida. E as mulheres devem ser tolerantes e virtuosas. Foi isso que meu pai me ensinou. E as noras que ele escolheu naturalmente devem seguir suas regras.”

Felipe subiu as escadas, deixando as palavras para trás.

Irritada, Eloisa não encontrou argumentos para rebater e só pode olhar para a matriarca da família Martins, buscando apoio.

A senhora permaneceu em silêncio ao lado, e após o filho sair, tomou um gole de chá e suspirou.

ficava grudado em alguma influencer por aí. Só pude aconselhá–la a ser mais aberta, que contanto que ela mantivesse sua dignidade, deixasse o homem dela se divertir. Eu

sua filha seguisse seus passos.

a paciência e a astúcia dela

está sua felicidade nisso

um homem comum. Quando um homem precisa de você, ele te valoriza, te obedece, não ousa se aventurar fora. Os homens da familia Martins, não dá para controlar. Mesmo que Felipe seja meu filho, ele

os

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de futura matriarca da família Martins, que tanto lutou

Felipe relaxado no sofá, folheando uma revista de

e vestiu uma roupa confortável para grávidas. Depois, sentou–se

dizendo que parecia que eu estava grávida de quatro meses, e me interrogou sem parar. Por sorte, eu fui

estranhamente calmo, sem nenhum sinal de preocupação no rosto. “Não

confusa: “O que você quer dizer?”

a laranja das mãos dela e começou a descascar, um brilho malicioso em seus olhos, “Eu pensei a respeito. Quando

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