Capítulo 213

Felipe desviou o olhar, levantou–se e caminhou até o cavalete. Pegou o pincel e começou a pintar a si mesmo.

Ela ficou pasma.

Ele sabia pintar!

E muito bem!

Meu Deus, tinha que ser tão perfeito? Será que ele não podia deixar um pouco de espaço para os outros?

Ele havia se colocado ao lado dela na pintura, e a tela agora mostrava um casal apaixonado com duas crianças adoráveis, irradiando calor e felicidade.

Era uma cena que Ângela Alves nunca ousara imaginar, afinal, fantasias vazias só traziam melancolia e decepção.

Ambos eram apenas transeuntes na vida um do outro. Depois de passarem por aquele ponto de interseção, seguiriam caminhos diferentes, para nunca mais se cruzarem.

Ela rapidamente reuniu seus pensamentos e, com um sorriso, ergueu o polegar: “Sr. Martins, o senhor é realmente um talento raro, eu me rendo completamente à sua habilidade.”

Felipe largou o pincel, virou–se e a prensou contra a porta de vidro da varanda com uma

atitude dominadora.

seus olhos fixos

sol.

tão incrível como eu, ainda conseguirá prestar

tom sedutor e arrogante, mas ele tinha

assim!

fundo, inalando o aroma masculino que ele exalava, que a

estivesse bêbada.

Mesmo

divórcio, ela planejava apagar completamente a memória

franziu a testa e, sem cerimônia, bateu com o dedo em sua testa: “Isso faz algum

a cabeça e suspirou profundamente: “Sr. Martins,

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Capitulo 213

amor. Quero levar a vida de forma tranquila, esperando que o Cupido traga minha alma gémea.”

fervorosa no trabalho, sua

No entanto…

e ele a tocou gentilmente: “Você realmente teve sorte“. Angela Alves entendeu imediatamente o que ele queria dizer,

o Cupido havia the trazido um marido, e

de dar à luz, ela se tornaria uma billonária, alcançando a tão sonhada liberdade

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