Capítulo 497

A matriarca mostrou–se chocada: “Será que você suspeita…”

Ela se interrompeu, acenando com a mão: “Impossível, eu conheci o menino. Ele é muito timido, fala gaguejando e não parece muito esperto. Ele não seria capaz de fazer algo assim, e a familia Valentim jamais permitiria.”

Os olhos de Felipe se tornaram incrivelmente profundos, como um poço antigo cujo fundo não se pode ver: “Daqui a pouco, no aniversário de 90 anos da vó, eu te acompanho até a família Valentim para conversarmos com ele pessoalmente.”

“Seria bom“, concordou a matriarca.

Nesse instante, a empregada veio avisar que Vitória Martins havia chegado.

Felipe já não permitia que ela circulasse livremente pela Mansão Martins; ela só podia entrar com permissão.

Mesmo assim, ela foi tratada como uma visitante, não podendo subir as escadas, ficando restrita ao andar térreo.

A matriarca pediu à empregada que a levasse para dentro.

Vitória estava à beira do desespero: desde que Felipe havia congelado o fundo da família, ela estava vivendo de empréstimos, atolada em dividas.

eles vão me

com ar de reprovação: “Se você não tem dinheiro para comer, arrume

dormir até acordar naturalmente.

nada“, disse Felipe, colocando a xícara de café sobre a mesa e olhando–a friamente, com os olhos afiados como lâminas de barbear. A fundação

diante dele: “Você quer ver sua própria irmã

com um tom gélido, sem nenhum traço de calor,

sentiu um

para você desembolsar o dinheiro?“, perguntou ela.

apenas duas opções: arrumar um emprego ou se casar e encontrar um

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Capitulo 497

facilmente manipulável; sem dinheiro, ela teria

aquele cego, que não quer me levar ao altar. Ele prefere a Angela, aquela mulher usada,

sombra sinistra apareceu no belo rosto de Felipe: “Se você insultar Angela novamente. vou congelar

Ângela, sentia uma ralva que fazia seus

pés, exausta. Mas, por mais que tentasse, não conseguia alcançá–la; em vez disso, ela observava Angela subir

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