Capítulo 552

Naquela manhã, Ramalho Valentim ligou, querendo que Ângela o acompanhasse num passeio. Como ele amava flores, Angela decidiu levá–lo ao Jardim Botânico.

Ramalho estava radiante. “Anjo, você é tão… tão legal, por me levar pra… pra passear. Meu

pai está sempre ocupado, nunca tem… tempo de sair comigo.”

Ângela sorriu, “Se quiser sair, é só me chamar, te levarei para conhecer toda a Cidade Maravilhosa.”

“Oba, oba!” Ramalho batia palmas, eufórico.

Ao sair do carro, ele correu para o jardim como um passarinho contente.

Era alto e bonito, mas agia como criança, chamando a atenção por onde passava.

Ramalho não gostava dos olhares alheios e, assustado, rapidamente se escondeu atrás de Ângela.

Sabendo que ele ficava nervoso, Ângela lhe deu um pirulito, “Não tenha medo, Ramalho, olhe só para mim, ignore os outros, finja que não existem e divirta–se.”

“Sim.” Ele assentiu, desembrulhando e colocando o doce na boca.

Era primavera, as flores desabrochavam em uma explosão de cores, e havia pequenas flores. silvestres por todo canto.

e usou o

amor–agarradinho,

são medicinais, amor–agarradinho é bom para

medicinais e as usa para alimentar

pensar, mas aquilo capturou a total

estava quase certa de que Zito era o chefe da AK e

sabia que eu tenho um talento? Consigo

Anjo é demais!” Ramalho abriu os olhos,

sorriu, “Quer

com a cabeça entusiasmado.

astúcia, “Então me descreva o lugar

09-17

Mantas e cr

e cria os insetos, que depois eu desenho pra

descrever meticulosamente: “É um lugar enorme, malor que o

vivacidade que parecia pintar o cenário no ar.

gravava tudo com um gravador

que, apesar da mente de Ramalho ser imatura, sua inteligência era aguçada,

quem parece tolo pode ser um gênio disfarçado.

“Pronto, gravel tudo, vamos

Jardim das Orquideas, onde flores de todas as

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