Capítulo 616

No convés, duas corujas noturnas estavam deitadas nas espreguiçadeiras.

Angela olhou para o homem ao lado dela: “Por que você também não consegue dormir?”

Felipe sorriu maliciosamente: “Se eu o abraçasse, tenho certeza de que dormiria rapidinho“.

Ela revirou os olhos: “Vá abraçar a Leila, ela está morrendo de vontade de dormir em seus braços todos os dias“.

“Você realmente quer que eu a abrace?” – Ele franziu ligeiramente a testa em resposta.

Angela bufou: “O que uma ex–esposa pode fazer com relação às ações do ex–marido?”

Com um movimento rápido, ele beliscou a bochecha dela: “Você está com ciúmes?”

Ela riu: “Eu nem gosto de você, por que eu teria ciúmes?”

Uma sombra de dor passou pelos olhos de Felipe, e seu humor azedou imediatamente.

“Você não pode dizer algo agradável?”

Angela deu de ombros: “De jeito nenhum, sou direta assim, sempre digo a verdade, sem

rodeios.

“Você é como um porco–espinho.”

Felipe se resignou, ela era só espinhos, e parecia que não pararia até machucá–lo,

colocados por você e, com o tempo, o espinho e

si mesmo, uma dor que

então que o guarda de segurança

de dar uma olhada no convés

antes de descer

cobria o iate e o vento do mar

convés inferior, uma mulher estava ajoelhada, com os olhos arregalados e vazios, como se tivesse

uma tesoura

som da

cortar o próprio cabelo

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calram por toda parte.

segurança, que se aproximou

cortando o cabelo desesperadamente, como se ainda tivesse a tesoura em

primeira vez que ela via Leila sonámbula,

por mais que fingisse, ela nunca

muitas mulheres vaidosas, o cabelo é tão precioso quanto

a andar

estava certo de que alguém havia feito algo a ela novamente.

gente da organização AK? Estavam realmente a ameaçá–la? Ou seria outra pessoa?

em silêncio, Angela falou baixinho: “Você não acha que

pessoas hipnotizadas agem assim.

em seu corpo já havia sido desfeita

queria matá–la,

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