Capítulo 50

Afinal de contas, o coração tinha se mexido, não dava pra simplesmente largar tudo de mão assim, sem mais nem menos.

Mas Jimena, mais cedo ou mais tarde, in superar.

Quando chegou em casa e abriu a porta, um caloroso aconchego a envolveu.

Os quatro pequenos estavam deitados no tapete de espuma, entretidos numa disputa de bolinhas de gude, cada um curtindo a brincadeira, e risadas infantis, como sinos delicados, enchiam a sala, Teresa estava no sofá, assistindo à televisão.

Olivia sentiu o calor familiar e um sorriso involuntário brotou em seu rosto enquanto dizia com voz doce: “Oi, meus amores, voltamos.”

Ao ouvir a voz dela, as crianças, antes concentradas, viraram–se como pequenas toupeiras, e naquele segundo em que a viram, seus olhinhos negros e infantis brilharam como estrelas. “Mamãe, tia Santos!” Iria, com sua vozinha melosa, chamou antes mesmo de chegar perto.

Ela, que estava de bruços tentando se levantar, mas com o corpinho rechonchudo, acabou caindo de novo. No entanto, rapidamente se pôs de pé e correu com suas perninhas curtas em direção a elas.

Logo atrás vinha Joel, com os bracinhos abertos, correndo feito um pequeno pinguim.

“Mamãe, tia Santos, vocês voltaram!”

cada uma apanhando um dos pequenos no

deu um beijo em sua bochecha cheirando a leite: “Minha fofura, você é

eu?” Joel se apressou

macia dele e disse com carinho: “Você também é um

amor.”

adoro a tia Santos.” Joel riu alegremente e deu um abraço em Jimena,

estavam sentados no tapete, segurando as bolinhas de gude, mas seus olhinhos negros e brilhantes estavam

o olhar.

cena e logo endureceu a feição: “Olivia, como assim você

a cabeça, sem jeito:

arroz, as crianças estão sem leite em pó, e ainda devemos três

levantou num pulo, vermelha de

Capítulo 50

o que

e ainda por cima, depois de estragarem o sofá

devolver meu dinheiro ainda, comprarei leite em pó para as crianças mais tarde e algumas necessidades

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