Capítulo 66

Bruno mal tinha chegado perto do cemitério quando viu Olivia e Daniel voltando pelo mesmo caminho. Sem alternativa, teve que dar meia–volta, estava a desfazer–se por dentro, o caminho era demasiado difícil de percorrer.

Depois que deixaram a trilha rural para trás, chegaram às vias do vilarejo, que eram um tanto mais convidativas.

Na entrada da aldeia, Olivia se deparou com uma verdadeira roda de curiosos em volta de um Rolls–Royce reluzente. Ao avistarem–na, os moradores esticaram o pescoço, com olhares brilhantes e cheios de expectativa, fixos em Daniel com uma mistura de curiosidade, admiração e um certo receio.

Conforme os dois se aproximaram, os aldeões foram se retraindo diante da aura imponente de Daniel, abrindo espaço de bom grado e mantendo uma distância respeitosa.

“Sr. Daniel, espera aí, me dá um tempo!” Vania correu até ele, caminhando ao seu lado com um sorriso no rosto, olhando–o com uma admiração tímida e encantada.

Era como se uma mulher olhasse para o seu próprio homem com os mesmos olhos adoradores.

Daniel, porém, não lhe dirigiu sequer um olhar.

A cena de Vania, tão apaixonada e tímida, observando Daniel, causava um alvoroço entre os moradores.

Começaram a cogitar que aquele jovem abastado tinha vindo especialmente por Vania.

Seria o namorado rico que a Vania tinha?

dia para a noite, desfilando em carros luxuosos e construindo uma mansão. Só podia ser fruto da fortuna do rapaz, pensavam. Como

homem elegante e atraente só podia ser

conversas giravam em

ouviu alguém comentar: “Este é o namorado de Vania, tão bonito e tão rico,

motivo, ela sentiu

é que ele a puxou para se sentar ao seu

apenas brincando com os sentimentos dela?

do desapontamento, veio

o passo até sua casa. Entrando no salão, nem sequer mencionou ir preparar

examinou a disposição da casa com

Capitulo 66

de tijolos e telhas.

paredes externas, pintadas de branco, estavam rachadas e descascando, prestes

bem gastas e certamente permitiriam a passagem de água

a casa estava

o ambiente era frio e úmido, e morar ali por muito tempo, sem dúvida,

ambiente era

imperceptivelmente e perguntou com sua voz grave: “Tem mais alguém na

“Eu…*

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