tCapítulo 150
“Daniel, você tem tempo agora, não tem, e para lhe dizer.” Ao telefone, a voz calma do Velho Sr. Griera estava ligeiramente agitada.
Daniel falou: “que que tá pegando? Desembucha logo.”
“Não dá pra largar o verbo assim, não, você tem que voltar.” O Velho Sr. Griera fez uma pausa: “Elisa voltou pro Brasil, tá aqui em casa nesse exato momento. como é que vamos trocar uma ideia se você não tá aqui?”
Elisa?
Elisa Abreu?
A herdeira do Grupo Abreu, com quem os avós dele tinham arranjado um casório desde pequeno?
Durante esses anos todos, Elisa tinha se mandado pra fora, e ele mal tinha trocado ideia com ela.
Daniel achava que esse assunto já tava mais do que morto e enterrado, mas pelo visto o velho não tinha deixado pra lá.
Daniel começou a sentir uma dor de cabeça chegando, massageou a testa e falou: “Vô, deixa ela bater um papo com vocês, to atolado de trampo.”
E com isso, desligou o telefone.
Jogou o celular de lado e, de soslaio, olhou para Olivia: “O que cê tava querendo falar?”
ela estava indo para Aldeia Souza, ela seria
família dela, já que ele
cinco
agora que naquela época estava grávida de quatro bebês porque sua barriga era muito grande e, se ela fizesse algo errado, teria pré–eclampsia e por causa do risco de aborto espontâneo, não podia levar uma vida normal, e teria que passar longos períodos de tempo na cama para manter
quatro, ela tinha que largar a facul e cuidar de si mesma até
eram filhos dele, ele
lábios e disse: “Na verdade,
boca, o toque do celular que Daniel havia deixado ao lado dela tocou novamente, em tom agudo, interrompendo
telefone, seus
ano…” Olivia tentou continuar, mas o celular não parava de tocar, incansável como um carrasco, como se não fosse sossegar enquanto não
não
e sinalizou pro celular, dizendo: “Atende essa ligação aí, depois a gente
a testa franzida pela irritação de ser interrompido,
você tem que vir pra casa, sua avó não tá se sentindo bem e fez questão de te ver.” A urgência na voz do Velho Sr. Griera era
pro hospital, eu
avós para tentar enganá–lo e fazê–lo voltar para casa
pra isso só mesmo remédio do coração. E você é o remédio que ela precisa.” A
Griera tinha sido militar na sua juventude e tinha uma
há cinco anos, com as orelhas quase calejadas: “Se Não é mais nada,
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