Capítulo 158

Vania deu um pulo da cama, ergueu–se com as mãos na cintura e encarou Olivia com fúria: “Tá louca? Como é que tem coragem de invadir minha casa pra me agredir?”

Ao bater a cabeça na cabeceira de madeira da cama, fez um estrondo e ficou tonta de dor.

A raiva subiu “num estalo” do peito, e Vania encarou Olivia, o peito subia e descia, os olhos arregalados como sinos de bronze.

Olivia retribuiu o olhar com a mesma ira, também pôs as mãos na cintura, endireitou as costas e se pôs altiva: “Bater é o de menos! Me deu um pingente falso de propósito, falando ser para o meu bem, mas na verdade era pra me incriminar por roubo! Vania, como pode ser tão venenosa!”

Vania se tocou que Olivia ouviu sua conversa ao telefone. Num canto do olho, avistou o celular ainda na ligação, esquecido.

Olivia a surpreendeu, jogando–a contra a cabeceira da cama, que Vania nem teve chance de desligar o telefone, e a raiva a fez esquecê–lo por completo.

Agora, vendo que o celular ainda estava na linha, ela prendeu a respiração de susto e se apressou em pegá–lo.

Olivia, mais ágil, agarrou o celular. Na tela, viu que estava em ligação com “Viviana“!

Isso a enfureceu

uniu a Viviana para

celular: “Dona Pereira, se eu te ofendi, pode falar na

mão com unhas afiadas e puxou o celular, gritando furiosa: “Chega,

pesada, é?” Olivia encarou–a com um olhar límpido e cheio

não foi? Você morre de inveja de mim, mentiu dizendo que eu tinha morrido! E ainda inventou que a

e ficou mais enfurecida

sua mãe organizasse o velório do porco, criando a ilusão de que alguém importante tinha morrido na família

cumplicidade entre Vania

a serviço de Daniel, sabia dos

Vania, que se preparava para qualquer eventualidade; juntas, por dentro e por

de uma maldade

O quê?

Daniel quem tinha estado com ela naquela

como ela soube que Daniel pensava que

eles tinham se

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