Capítulo 199

Naquele momento, uma gata que também esperava pelo ônibus, toda maquiada e com um corpão de parar o trânsito, avistou o carrão e seu jeito mudou num piscar de olhos, cheia de charme, aproximou–se do veículo.

Por coincidência, a janela do possante abaixou revelando um homem de beleza estonteante, um rosto masculino e sedutor.

Ele não era apenas bonito, mas também exalava um ar de nobreza e poder que fazia qualquer mulher se derreter, o coração batendo feito um tamborzinho.

A gata, sem mais cerimônias, chegou pertinho do carro, com uma voz doce e sedutora: “Gato, tá tentando me fisgar? Sou facinha, viu? Posso entrar no seu carro agora mesmo.”

E ainda fez questão de exibir suas curvas, tão orgulhosa delas.

Daniel olhou com desdém e disparou: “Cai fora!”

O perfume barato da mulher era tão forte que lhe dava dor de cabeça.

Ela ficou pasma com a frieza dele, seu sorriso se transformou em decepção e ela recuou chateada.

do homem pousou sobre outra mulher, atrás dela, que lambuzava–se toda com um sorvete, sem maquiagem

Por que ele se

outra apoiada na janela do carro, seu rosto esculpido pelo pôr do sol, um misto de frieza

estava chamando

aos pulos, ela se aproximou sem querer querendo: “Sr. Griera,

sorvete em sua mão destoava da seriedade dele, tentou esconder às pressas e,

A gata gritou

com o lencinho: “Desculpe, desculpe, não foi por mal…”

maquiagem da outra, que, aos berros,

mulher saiu chorando, sem saber onde enfiar

escorria, o delineador borrado ao redor dos olhos, parecendo um panda, a base toda grudada, como se estivesse

verdadeiro espetáculo, entre o assustador e o ridículo, quase

vergonha, juntou as mãos, pedindo desculpas sem parar: “Me perdoa mesmo, não foi por querer.”

A mulher resmungou e saiu pisando duro, humilhada

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