Capítulo 244

O sujeito segurava um cigarro entre os dedos, a brasa alaranjada cintilava, refletindo-se em seus olhos negros e profundos, criando um rastro de luz.

Porém, a chama não era suficiente para dissipar o frio que envolvia o homem, emanando uma aura cortante.

Ao avistar o semblante austero de Daniel, Olivia sentiu seu respirar pesar, cautelosa e alerta, aproximou-se e cumprimentou com um ar de formalidade: “Sr. Griera, que faz aqui a esta hora?”

Mas ao se aproximar, Daniel agarrou-a pelo pescoço.

“Ah!” Olivia soltou um grito abafado, pega de surpresa.

Com firmeza, Daniel a puxou para perto de si antes que ela pudesse reagir.

Ela trombou desajeitadamente em seu peito, e a brasa do cigarro quase queimou sua mão.

Olivia sentiu o calor roçar o dorso de sua mão.

No instante em que a brasa quase tocava sua pele, Daniel contornou o gesto, soltando a ponta do cigarro, que caiu no chão, sendo apagada sob o solado de seu sapato preto.

mão que segurava seu pescoço não se afrouxou

dor e franziu a testa, reclamando: “Sr. Griera,

para a cintura dela, apertando-a contra si, impedindo que ela escapasse. Olhando-a de cima, ele tinha um olhar gelado e palavras frias: “Há

voz soava cortante como gelo. Olivia sentia-se apreensiva e confusa. Por que ele faria tal

um perigo palpável, e Olivia, sem querer desafiá-lo, respondeu

universidade, após dois meses de cortejo, e

um sorriso frio, Daniel provocou: “Dois anos, um

o ex,

atrás, no velho barracão, ele sentiu

assim como a flor de lótus

soltar?”

com os corpos colados, tornando a

mais. Daniel percebeu o rubor em seu rosto, como ameixeiras na primavera,

sua garganta e, com a outra mão, segurou sua nuca e mordeu seu

a dor aguda dos dentes penetrando

o que fazer, empurrava seu peito

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