Capítulo 300

Olivia e Teresa sairam de casa com as quatro crianças. Decidiram dar uma volta no shopping próximo ao bairro.

Normalmente. Teresa não permitia que Olivia levasse as crianças para lugares onde se gasta muito dinheiro. Mas naquele dia, os pequenos estavam ansiosos pela volta de Olivia, após um susto que levaram, e precisavam de um agrado.

Além disso, eles eram tão responsáveis que surpreendiam a todos. Mesmo assustados, não causavam tumulto, não choravam, não davam nenhum trabalho.

Teresa pensou que era importante recompensar a atitude dos pequenos e concordou com o passeio até o shopping.

Ao chegarem lá, era certo que gastariam um bom dinheiro. Ao entrarem no shopping, Inês parou abruptamente em uma loja de brinquedos e

se recusou a sair.

Seus olhos ainda inocentes fixaram-se em um pingente de anel. Era um pingente que parecia ter sido desenterrado, com rachaduras cheias de terra que nem uma boa limpeza conseguia tirar, com uma aparência velha e encardida.

e perguntou: “Inês,

assentiu com

a seção de pelúcias com um sorriso: “Qual desses bichinhos de pelúcia você gostou? Escolha que a mamãe compra

anel que estava escondido num cantinho, bem discreto:

viu o pingente velho. Ela falou: “Acho que isso não está à

que não tinha graça, Olivia tentou convencer Inês a escolher outro: “Que tal procurarmos outro

balançou a cabeça, os olhinhos cheios de determinação

pena e não quis magoá-la. Então, foi até o dono da loja e perguntou: “Quanto custa aquele

pingentes aqui,” respondeu

dono até a entrada e pegou o pingente de anel do canto para mostrar: “É esse aqui, minha filha

encontrou brincando na areia da praia ontem. Ele brincou um pouco

outros brinquedos, mas vendo aqueles olhos fixos no pingente,

um jeito mais independente, não era grudenta ou carente como Iria. Ela nunca fazia birra ou pedia algo sem razão. Era raro vê-la tão desejosa

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