Capítulo 1104

M

Era Daniel!

Quando Olivia viu a pessoa parada à porta, seu coração apertado relaxou um pouco, mas logo se tensionou novamente.

Pois os olhos negros de Daniel espiaram pelo olho mágico, como se através dele

estivesse travando um olhar direto com ela. Esses olhos profundos e insondáveis, como

se fossem um lago escuro, pareciam capazes de sugar a alma de alguém.

Isso fez com que o coração de Olivia afundasse violentamente, tomada pelo pânico.

Ela rapidamente baixou os pés que tinha levantado, desviou o olhar do olho mágico e, com as mãos, tentou acalmar seu coração que batia descontroladamente.

Ela e Daniel, separados até mesmo por uma porta, e o coração de Olivia já começava a bater desesperadamente como um tambor.

Já que Daniel tinha vindo procurá–la, se ela mantivesse a porta fechada, isso iria enfurecê–lo ainda mais, certo? Ele estava ainda educadamente apertando a campainha, mas se ela não agisse com sensatez e não abrisse a porta, no próximo segundo, Daniel seria capaz de arrombá–la.

Uma simples porta poderia realmente impedir Daniel?

Olivia abriu a porta e viu a figura alta e estendida à porta, uma postura ereta e uma presença nobre e imponente. A aura poderosa de Daniel inundou o espaço

o pequeno corpo

ela forçou um sorriso de boas–vindas em seus

por que você veio aqui?”

olhar sombrio de Daniel passou pela face sorridente dela e

dentro.

passagem, e Daniel, com suas longas pernas, atravessou o limiar

rosto dela, e a pressão intimidadora fez com que a

que ele entrou, o ar se turvou com a sensação de

opressivo.

ver que era Daniel, rapidamente se levantou do assento, mascarando seu medo

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cordialidade forçada: “Bem–vindo…”

pela metade que Olivia não tinha terminado e disse educadamente: “Você já jantou?

deve ter jantado. Além disso, esse tipo de caldo simples não combina com o

aproximou–se, colocando–se à frente de

uma forma de proteger Teresa de qualquer raiva

soava suave e sem agressividade, e ainda parecia estar falando

o conteúdo, se ouvido atentamente, revelava seu

Daniel voltou–se para ela. O canto de seus lábios carregava um sorriso, e seus olhos frios e claros o encaravam, cheios

ido à Aldeia Souza, à casa dela, ele havia dito que os ingredientes rústicos da aldeia não eram dignos de seu paladar.

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