Capítulo 9

Quando levantou o olhar novamente, um pequeno pedaço do dedo mindinho faltando se revelou diante de seus olhos. A mão direita de Inês estava incompleta, com um pedaço do dedo mindinho ausente e surpreendentemente evidente.

Naquele instante, o homem de beleza misteriosa não pôde segurar sua voz, angustiado, exclamou: “O que houve?!”

Inês riu com a mesma intensidade selvagem de cinco anos atrás, como se estivesse fora de si, com o reflexo da expressão perplexa de Noe em seus olhos: “Isso não foi um ‘presentinho‘ que você mesmo me deu? Noe Serpa, já paguei caro demais pelo. que você me fez. Por favor, tenha um pouco de compaixão e me deixe em paz!”

Por favor, tenha um pouco de compaixão e me deixe em paz!

Noe Serpa deu alguns passos para trás, suas mãos soltaram as dela, sem energia, e ele a encarou incrédulo.

Nos olhos dela, já não havia mais amor, apenas um ódio intenso, daqueles que ficam marcados na alma e ardem como fogo por dentro.

A dor se alastrou de maneira inesperada, como se ele tivesse tentado segurar algo com firmeza, mas no momento seguinte não tivesse mais nada em suas mãos, e tudo se estilhaçasse. Uma dor aguda e implacável começou a se espalhar por ele.

planejado confiná–la na prisão, para que ela se arrependesse pelo resto da vida, mas por que

atacado na prisão, quem tinha destruído

de repente, sentiu um pavor imenso, temendo não conseguir mais entender a mulher à sua frente. Eles tinham cinco anos

ao longo desses cinco anos, Inês havia enlouquecido, perdido a sanidade, e a desesperança a tinha devastado inúmeras vezes, reduzindo–a a uma sombra

de novo, os olhos de Inês refletiam um ódio

e, ao fechar a porta com força. Ficou do lado de fora, dobrando–se e agarrando o colarinho da sua camisa com força – sufocando, como se

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Capitulo 9

que Inês… tinha mudado tanto? O que lhe tinha acontecido naqueles

anos…

era exatamente o que ele queria ver, mas por qué…

o corpo de Inês escorregou

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