Capítulo 94

Ela mal havia terminado de falar e já havia se levantado, com a clara intenção de ir embora. Seu rosto era a imagem viva da indiferença e ela resistia a tudo que tivesse a ver com Noe Serpa.

No entanto, ao dar o primeiro passo, ouviu a voz de Noe Serpa, tingida de riso, perguntar–lhe por trás: “Inês, você não teria medo de mim, teria?”

Seus ombros tremeram violentamente, e Inês cerrou os dedos com força. Ao se virar, ela encontrou o olhar penetrante de Noe Serpa. Seu coração vacilou e, quase

instintivamente, ela retrucou: “Pode parar de me provocar, Noe Serpa. Não quero estar no mesmo ambiente que você, e não é porque tenho medo“.

A mulher optou por ir embora, e a cada passo que dava, parecia caminhar sobre o vento. Ela não olhou para trás nem uma vez sequer e disse: “Eu estou indo porque me sinto enojada!”

Essas últimas palavras ecoaram, carregadas de um rancor avassalador. Será que Noe Serpa havia sido abalado por essa frase?

Indignado… Inês… De onde ela tirou o direito de sentir nojo dele?

Depois que Inês se foi, Dionisio, ainda sentado, assobiou e comentou com desdém: “Bem, você a levou embora. Era isso que você queria ver?”

gélido para Dionísio:

você me avisou

de que lado

ficou sem palavras diante da pergunta de Dionísio.

mesmo que

se

gosto da Inês, seja apenas simpatia por enquanto,

limpou a boca com elegância, levantou a cabeça e olhou para Noe Serpa. Um desejo predatório apareceu nos olhos do homem,

palavras, Eunice imediatamente

aquela

é de se admirar que Noe tenha agido de forma estranha quando se aproximou. Eral por causa da presença

os dedos e observou enquanto Dionisio se levantava. Seu rosto passou por uma série de expressões e, com

respondeu Dionisio, virando–se com um sorriso: “sei o que você está pensando, mas

Inês porque Dionísio a estava protegendo, mas porque a

e límpidos como uma fonte, completamente diferente desta que só sabia se apoiar nos

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