Capítulo 119

Todos achavam que aquilo já era o ápice da humilhação, mas a mulher à frente deles consegulu se levantar, ainda que de forma tropega. Ela era tão magra, tão magra que chegava a doer o coração de quem a via.

Enquanto essa ideia cruzava a mente de todos, houve um momento de hesitação coletiva.

Compaixão? Compaixão… por essa mulher?

Inés ainda sorria com os cantos da boca quando, antes que todos pudessem se recompor, ela revidou com um tapa forte no rosto de Célia, que, por um instante, ficou deslumbrante!

Célia, que jamais havia sido esbofeteada em público, recobrou–se e, cobrindo o rosto, choramingou: “Você ousa me bater?”

Imediatamente, dois capangas avançaram e jogaram Inês ao chão novamente. Seus joelhos cederam e ela foi de encontro à mesa do camarote, sentindo uma dor aguda ao bater. Inês contraiu o abdômen e soltou um gemido abafado de pura contenção.

“Célia.” Noe Serpa franziu a testa. “Já chega.”

diga que está com pena da sua ex–mulher?” Teodoro

olhou para ele com um olhar afiado. “Você sabia que ela

a mulher no chão, e os traços de seu rosto pareciam vagamente familiares. Essa mulher… era

Guedes dos velhos tempos!“, disse Eunice de repente, parecendo casual, mas cadal palavra que ela falava empurrava Inês mais fundo para o

na Cidade Mar não temos mais os Guedes. Inês, que tipo de ‘senhorita‘ você é? Aquela que

imobilizada. Célia começou a encher sua boca

“Célia!”

nome novamente. “Não seja

por misericórdia, e quando ele pedir, eu te solto. O que você acha?” Célia

11:25

forçando–a a uma situação sem aside. Noe Serpa se aproximou de Inês, cujo corpo tremia com a repressão da dor. Ele parecia genuinamente preocupado que ela pudesse cair

suportando

Sua mão foi levada à mesa enquanto alguém ao lado dizia: “Fol esta mão que bateu

marcada e imperfeita, foi exposta diante de todos, ouviram–se

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