Capitulo 125

Naquele Instante, uma onda de memórias irrompeu, submergindo–a completamente. Em um piscar de olhos, Inês foi tomada por incontáveis lembranças dos momentos compartilhados com ele. Cinco anos juntos, cinco anos de casamento. Como ele pôde simplesmente jogar tudo para o alto?

Inês compos seu semblante perturbado, mas foi Chris quem quebrou o silêncio, dissipando o constrangimento: “O Sr. Serpa parece conhecer Dawn de outros carnavais, não é?”

De fato, Chris costumava chamá–la mais pelo seu nome em inglês, Dawn, e era então que Inês se sentia mais viva, renascida das cinzas como Dawn, e não mais a mulher tola que amava com tanto cuidado e medo.

A pergunta de Chris fez com que os olhos de Noe Serpa se aprofundassem em um traço quase impercetível, como se, em um breve momento, as emoções tivessem cruzado o fundo de seu olhar, apenas para serem engolidas pela escuridão de suas pupilas, abissais como buracos negros.

Seus olhos, negros e brilhantes, possuíam uma beleza estranha e fascinante.

Noe Serpa, um homem com um coração tão escuro quanto a noite.

Inés sorriu levemente e disse a Chris: “Não, não somos intimos“.

Noe Serpa se contraíram discretamente, antes de ele dizer: “Inês, é assim que você vê

nós

ela a encarou

de raiva.

nunca conseguia ser a pessoa

que

um salva–vidas para se agarrar, enquanto seus olhos permaneciam fixos no homem

de Noe Serpa, quebrar sua aparência polida, ver se seu coração era realmente feito de carne e se, ao

Serpa, não tenho conhecimento desse ‘relacionamento‘ a que o

todas as suas defesas, com um sorriso cheio de ironia: “Por

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algo

menos que um dia ela se voltaria contra ele com todas as

que, embora ela fosse fria com todos, nunca seria assim

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