Capítulo 144

A felção de Noe Serpa mudou num piscar de olhos, e Inês, segurando o peito com a mão, riu da própria insanidade.

“Noe Serpa, você nem imagina a dor que eu carrego, e nem vai se dar ao trabalho de tentar entender.”

‘Se você pudesse sentir só um pouquinho da minha dor, nunca teria sido tão duro ao ponto de me empurrar para esta situação!”

Inês virou–se para seguir seu caminho, mas justamente nesse instante Noe Serpa notou pelo canto do olho que seus capangas se aproximavam de carro. Ele gritou: “Fique parada!”

Assim que Inês tentou dar um passo para escapar, a voz de um homem, levada pelo vento até seus ouvidos, a cortou como uma lâmina!

“Não a deixem fugir! Capturem–na!”

Inês se assustou e, ao levantar a cabeça, avistou as vans pretas que a cercavam, sem entender como ou quando tinham chegado lá.

Ela foi capturada novamente pelos capangas de Noe Serpa, e dessa vez, rapidamente, amordaçaram sua boca com um pano rasgado, impedindo–a de morder ou, quem sabe, de tentar morder a própria lingua.

Com braços e pernas atados, lágrimas quentes escorreram enquanto seu corpo tremia, sentindo–se prestes a ser jogada de volta àquela escuridão isolada do mundo.

homens de ambos os lados, enquanto Noe Serpa saia do seu

dela na van.

o de um demônio, zombando

de sua fraqueza

som para pedir socorro, enquanto o carro a

Inês estava novamente sob o dominio da família Serpa, mas desta vez, Noe Serpa não a confinou em um espaço

Inês respirava com dificuldade: “O que você quer, afinal?”

voz já demonstraya um pedido de

na ferida em sua perna, estalou os dedos e alguém entrou trazendo suprimentos.

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aceitar a situação, é o que alguém inteligente faria. E agora, agindo só por Instinto e impulso, o que você

a

fazem por paixão e impulso, mas há outras

com a intenção de morrer, não conseguem

  1. si.

e tremeu involuntariamente,

coxa.

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