Capítulo 208

Mas agora, ao ver Celso novamente, Bruna sentiu um calafrio no coração ao olhar para o rosto delicado diante dela.

Ela teve a impressão de que não conseguia mais decifrar as expressões de Celso.

O que, afinal, estava escondido sob aquela fachada nobre e Imponente? Uma alma Imunda?

Sia olhou para Bruna, deitada em sua cama, enquanto se aproximava e, com um gesto, arrancou um botão de seu colarinho.

Bruna se arrepiou toda.

“Deixe–me ir” – disse ela.

Mas Celso começou a rasgar sua roupa sem piedade, sem se importar com a presença dos seguranças. Bruna lutava em sua fragilidade, sentindo a pele se arrepiar.

Com um sorriso no rosto, Celso provocava: “Sabe por que eu nunca te toquel?”

Ele a desprezava, a via apenas como um objeto, um meio para conseguir o que queria nos negócios. Por isso, ele jamais a tocaria.

Bruna. “Porque eu já trabalhei

pouco de autoconsciência,

acariciou o rosto de Bruna: “Porque você já foi usada pelos meus

sem sequer tocá–la, ele foi capaz de cortá–la em mil pedaços

vermelhos de raiva: “Mas… foi você quem

beleza dela como uma arma, forçando–a a lidar e suportar. Ele sempre pensou que Bruna iria

que Bruna, às escondidas, bebia até vomitar sangue por

mesma, preservava sua reputação já despedaçada, e o que

estou suja, não me toque!” “Você tem sido muito ousada ultimamente” – disse Celso, com um ar de zombaria: “Envolvendo–se com Casimiro e aquele homem de uniforme.

sou um cachorro, sou um ser humano. Celso, tenha um pouco de misericórdia, não quero mais ficar perto de você

parecia indiferente ao fato de que os outros viam Bruna naquele estado. Ele a despiu e algemou seus pulsos e tornozelos, deixando–a sem saida, humilhada sob o olhar dos outros. Ela teria preferido a morte!

deixe–me ir, não me

acha que salvar minha vida foi uma grande

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Capitulo 208

minha

se espalhar. Ele sorriu, uma imagem de nobreza, mas suas palavras

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