Capítulo 312

Ao fazer essa pergunta, o rosto de Inês mudou instantaneamente, ficando pálido enquanto ela permanecia imóvel, exibindo uma expressão de choque tão intensa quanto a de Valentine.

“Eu…”

Ela lutou para controlar as emoções que a estavam sufocando e, com uma voz suave, disse: “Sr. Menezes, essas são questões pessoais. Acho que o senhor está sendo um pouco invasivo“.

Valentim, em um comportamento atípico, falou para Inês: “Eu não queria lhe causar nenhum dano. Se você não quer falar sobre isso, esqueça que eu perguntei. Ah, e tem mais, Tony!”

Tony se aproximou, carregando várias coisas nas mãos, que Valentim entregou a Inês: “Isso… é uma compensação nossa para você, já que o cruzeiro teve problemas e nós temos uma grande responsabilidade por isso. Espero que possa nos perdoar pelo incidente…”

Muitas palavras foram trocadas ali, e Inês respondeu com as mesmas palavras, observando Valentim se afastar antes de finalmente dar um suspiro de alivio, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros.

Luazinha observou Inês com um olhar intrigado: “Você já conhecia o Sr. Menezes antes?“.

“Não, não somos próximos.”

Inês deixou passar essa resposta fria e depois olhou para Luazinha: “Eu me pareço com alguém que você conhece?“.

– Luazinha balançou a cabeça, confusa: “Talvez você seja alguém do círculo de Valentim. Não conheço ninguém que se pareça com você no grupo em

silêncio, seu olhar se

do navio se apagaram, e ele navegava silenciosamente pelo mar, com todos a bordo já entregues ao sono, deixando–se levar pelas

estava em

apareceu no convés, movendo–se furtivamente, olhando visto. Seus passos eram leves, mas rápidos e, em um piscar de olhos, ele chegou ao local

se certificar de que não seria corrimão quebrado anteriormente.

havia sido substituído por um novo. Portanto, o antigo deveria ter sido removido e colocado

sido jogá–lo no mar, fazendo com que todas as evidências

jogá–la no mar. Isso tornaria a tentativa

esconder

nada tivesse acontecido, convencer–se de que era apenas um corrimão comum e deixá–lo

a mente tão fria quanto a de alguém que mata uma formiga sem pensar

funcionário da limpeza teria colocado

grande, certamente haveria um depósito para itens diversos. E, de fato, havia um pequeno

contas, quem suspeitaria que um depósito poderia conter evidências

entrou rapidamente no depósito e ligou a lanterna do celular, ajustando a luz para o mínimo possível, e começou a vasculhar cuidadosamente o

um instante, os dois perceberam a presença um do outro e agiram rapidamente. A poeira se dissipou e, em meio ao turbilhão de cinzas, eles finalmente

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