Capítulo 489

“Você acha que sou um robô sem emoções?” Depois de rir um pouco, Marco Antônio pegou o cigarro oferecido por Flávio e deu duas tragadas.

Marco Antônio não fumava já a bastante tempo e agora retornando, sentia uma leve irritação na garganta. “É assim que você me vê, ou é assim que todos vocês me veem?”

“È assim que todas as pessoas do mundo inteiro veem Marco Antônio.” Disse olhando para para o céu.

A cidade tinha muitos prédios altos, e não era possível ver as estrelas, apenas os postes de luz. “Marco, naquela época você tinha dezesseis anos, ou não? De qualquer forma, você ainda não tinha dezoito.”

“Não importa a idade para uma pessoa ser cruel.” Marco Antônio sabia o que Flávio queria dizer. Aquilo tinha acontecido há muitos anos atrás e ninguém ousava ousava mencionar novamente. As pessoas

somente comentavam entre si.

à família de Antônio, por ser tão frio e impiedoso. Todos comentavam coisas terríveis a seu respeito, mas ninguém

tem razão, não importa a idade para uma pessoa ser crual..

parte

derrubar seu pai

eles se se conheciam há muitos anos e se davam muito bem, Flávio

palavras atingindo seu coração, o deixando sem fôlego.

rosto. Foi como se aquele homem e aquele incidente não podiam mais despertar

era realmente dessa

em esconder seus sentimentos que ninguém conseguia realmente perceber o que

continuou a pressioná–lo. “Marco, me conte.”

de dar uma risada fria, disse. “Você acha que eu não tenho um

Que resposta fria.

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