Capítulo 719

Antes de saber que ele era seu marido, Carla nunca havia observado Marco Antônio de tão perto, muito menos ousado fitá-lo diretamente.

Agora, tão perto dele, ela mal conseguia ver os poros de seu rosto. Especialmente suas longas e curvadas pestanas por trás dos óculos de armação prateada, fazendo-o parecer ainda mais atraente do que antes.

Marco Antonio largou o suco, estendeu o braço, segurou delicadamente a cabeça dela, puxou-a para si e beijou seus lábios.

Seu beijo era leve, Carla desviou a cabeça, “Não quero beijar mais… meus lábios estão machucados, se incharem novamente, Maria vai rir de mim

amanhã.”

Marco Antônio segurou o rosto dela, massageou seus lábios com a ponta dos dedos, murmurou: “Certo. Então, não me provoque.

Carla corou com suas palavras, “Quando eu te provoquei?”

“Você acabou de me

de feios. Não é certo te elogiar se você é bonito? Todas essas pessoas

é a

é a mesma coisa? O que é diferente?

contexto é diferente. Você é a única

soavam ambíguas

disse, “Então eu, daqui

corar e gaguejar por causa dele, Marco Antônio estava

precisa dizer, eu sei que sou

Antônio riu de seu

adorável que ele queria devorá-la toda.

de rir,

sorrindo, “Certo.”

Antônio terminasse seu suco. Instintivamente, Carla quis pegar o copo vazio, mas lembrou-se

lhe deu o copo, “Você vai tomar banho,

“Tudo bem.”

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