Capítulo 846

“Ai!” Carla quase chorou, seus olhos se enchendo de lágrimas.

Os pulsos dele eram fortes e, embora ele não tivesse colocado muita força neles, eles a apertaram.

“Desculpe!” Marco Antônio soltou a mão dela rapidamente. “Tem muitos livros no escritório, você quer ver se tem algum que goste?”

“Eu não leio livros!” Carla resmungou, segurando o pulso dolorido.

“E o que você quer fazer, então?” Marco Antônio perguntou. “Diga-me, e eu providencio.”

“Eu quero ir para minha casa.”

“Esta é a sua casa.”

a sua casa,

se aproximou, encostando-se nele. “Você

Seu olhar por trás dos óculos prateados era

Seu rosto ficou vermelho de vergonha. “Você não vai me abraçar? Se não

mas antes que pudesse dar um passo, Marco Antônio a puxou de volta.

esta é a sua casa. As suas coisas naquela

“O quê?”

é a sua casa. Você não vai mais precisar voltar para aquele apartamento alugado. Mandei

“Marco Antônio, O que lhe dá o direito de permitir que alguém mova minhas coisas sem minha permissão?”

poderia tocar em suas coisas. Mas antes que pudesse fazer a ligação, Marco

de.” Ele olhou para o relógio. “Os carregadores já devem

furiosa.

somos casados. Já fizemos tudo o que um casal faz. Não é certo que vivamos juntos? Por que você insiste

me importa é o fato de você não ter pedido minha permissão, de não ter me perguntado e de ter mandado pessoas mexerem nas minhas coisas sem

ceder em outras coisas, mas neste caso, você tem que me ouvir sobre isso.” Ele não podia suportar a ideia de ficar longe dela, nem por um minuto. Ele não podia suportar a ideia

estava tão brava que mal conseguia ouvir o que ele estava dizendo. “Você mais vale

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