Capítulo 14

*Adonis, não exagere!” -Alceu Cardoso se aproximou e agarrou a gola da camisa de Adonis.

Eu estava com receio de que eles brigassem, então me coloquei na frente de Alceu: “Irmão, valeu… Pode ir, a gente se fala depois.”

Alceu, sem querer me deixar numa situação difícil, lançou um olhar furioso para Adonis: “Luna, aquela conversa que tivemos, resolve logo. Quanto mais longe desse tipo de pessoa, melhor.”

Concordei com a cabeça: “Está certo, Irmão.”

Alceu foi embora de carro e fiquei lá, parada, sem olhar para trás.

“Luna, será que eu tenho sido bom demais contigo ultimamente?” – Adonis se aproximou e segurou meu pulso, me arrastando para o depósito nos fundos.

Eu o olhava, um pouco assustada, sem saber o que ele pretendia fazer.

“Eu não te falei para não se misturar com gente da família Cardoso? Você ignora minhas palavras?” – Adonis estava visivelmente irritado.

“Vou conversar com Dona Elza, o nosso noivado está cancelado… Vou deixar a Cidade Labirinto” – Eu recuava, assustada, encarando Adonis.

“Ah, quer fugir? Luna, você errou e tem que ser punida. Acha que fugindo vai se redimir?” – Adonis riu com desprezo.

embora” – Perguntei chorando, por que ele

você empurrar a Morgana escada abaixo sem maldade, você teve a chance de ir embora. Eu te dei a oportunidade e você não soube valorizar. Agora

você não acredita em mim?” – Eu chorava, perguntando por que ele tinha que ser

indiferente, com os olhos cheios

no depósito: “Fica aqui e reflete. Quando você concordar em ir ao hospital pedir desculpas para Morgana, eu

batia na porta, chorando, pedindo para

recusava a me soltar, e ninguém da Família Tavares tinha coragem de

encolhida no canto, com

do depósito estava quebrada, e Adonis sabia que, desde a morte dos meus pais, eu sempre tive medo

mesmo assim, ele usava a escuridão para

assim, quanto mais sabia do

o favor que

me encostava naquele monte de coisas, sem saber por quanto tempo perdi

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ver aquilo e foi contar para Dona Elza, eu provavelmente teria morrido no depósito

Na manhã seguinte.

trancá–la no depósito?” – Elza o questionava,

hospital, acabou de sair do perigo!” – A voz de Adonis transbordava uma fúria incontida. “Mãe, é você quem a mima demais, se continuar assim, ela

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