Capítulo 30

“Você é só um incômodo, para de grudar no meu irmão” – No meu primeiro ano na faculdade, eu e Fabricio éramos colegas, embora estivéssemos em cursos diferentes, ambos calouros.

Eu era uma pessoa tranquila e não me importei com ele.

Mas ele insistia: “Luna, por que toda essa arrogância? Você não passa de uma desamparada criada pela Familia Tavares, meu irmão te sustenta só para te ter na cama, e você ainda se acha a dondoca?”

As pessoas ao redor do Fabricio riam: “Ela é uma dondoca sim, mas não uma herdeira.”

Naquele momento, senti meu rosto queimar de vergonha e uma vontade imensa de chorar.

Fabrício, junto com seu grupo, me cercava e me atacava com palavras vulgares.

Eu estava desesperada para escapar quando virei e vi Adonis com uma expressão sombría a uma curta distância.

Olhei para ele pedindo ajuda.

Foi a primeira vez que ele foi tão indiferente comigo, apenas me lançou um olhar de desprezo e foi embora.

Foi a indiferença dele que deu a Fabrício a liberdade de agir sem medo.

Finalmente, no outono do ano em que completei vinte anos, durante a festa de aniversário da mãe de Adonis, Fabrício encontrou a oportunidade e me pressionou contra os arbustos do jardim.

Ele se inclinou sobre mim, sua voz cheia de nojo e ameaça: “Luna, tantos homens já te tocaram, por que não eu?”

pode só deixar meu irmão… Deixa eu

empurrá–lo, mas era

tapou minha boca: “Se você gritar, eu te

não tinha medo de morrer, mas ele era muito mais forte.

e você trai a bondade deles, querendo forçar um casamento com ele” – Fabrício zombava enquanto eu me debatia: “Vou te dizer a verdade, foi o Adonis quem me mandou te dar uma lição, para você lembrar do seu lugar. Você é só

de lutar, meus olhos

pensou que eu tinha me resignado e começou a soltar minhas mãos e a rasgar minha roupa com urgência.

pedra do chão e

dor, Fabrício me olhou

encolhi no jardim por um longo

anoitecer, até a chuva de outono me encharcar

nesse momento que decidi que precisava fugir da Familia Tavares.

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Capitulo 30

que

cedo ou mais tarde,

mãos de

de estudo, mas nada do que eu fazia era suficiente contra as

com a deusa Morgana, formando o casal

que tramava contra a deusa, que a difamava, que a manipulava.

me chamando de promíscua, dizendo que eu flertava

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