A ambulância chegou e levaram Morgana.

Capítulo 33

Eu observava Adonis, angustiado, segurando Morgana nos braços e ainda me lançando um olhar furioso.

Todos ali testemunhavam a favor de Morgana, dizendo que eu a empurrei escada abaixo, até mesmo os empregados da Família Tavares estavam contra mim.

Naquele momento, fiquei atordoada e até comecei a duvidar: será que fui eu quem a empurrou?

Eu estava novamente presa numa armadilha, tentando provar minha inocência.

Não sabia como me explicar, se tentasse erå errado, se não tentasse, também era.

Me encolhi sob a escada, esperando por muito e muito tempo.

Finalmente, de madrugada, Adonis voltou.

Levantei–me com os olhos vermelhos de choro e comecei a falar com a voz embargada: “Adonis… não fui

eu.”

Um tapa veio em resposta e senti um zumbido forte no ouvido.

Meu nariz sangrava e eu mal conseguia ouvir, provavelmente meu timpano tinha estourado.

Ele tinha usado muita força naquele tapa.

do chão

seguir? Vai acabar matando alguém?”

as mãos no rosto, desejando que

negando com a cabeça: “Adonis… não fui eu, de verdade não fui.”

simplesmente não acreditava

eu, não empurrei ela, juro que não fui eu” –

não

Morgana escada abaixo! E você ainda

Adonis

ponto de pensar que Fabrício

que espalharam os boatos e destruiram

ela não te perdoar, você vai

me mandaria para a

assustada

Capítulo 33

dos meus pais, eu lutei, estudei com afinco

aceitar que tudo fosse destruído

a prisão, eu não a empurrei!”

para Adonis aterrorizada,

sei de onde tirei coragem, empurrei–o e

pensei ser o paraíso

e me escondi num beco escuro, onde permaneci por muito tempo.

extremamente assustada; naquele momento, senti–me mais sozinha do que nunca.

quem me cobriu com um cobertor velho, porém

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