Capítulo 77

Eu não sabia quanto tempo tinha dormido, mas ao acordar, percebi que a mão do Robson ainda estava sob minha cabeça.

Esfreguei a testa e olhei confuso para Robson. Ele tinha me apoiado durante todo o caminho?

Mais de três horas…

Esse cara é ingênuo ou está fingindo?

“Onde estamos?” – eu perguntei baixinho.

“Mansão Macedo“, sussurrou Robson, segurando minha mão com um ar de medo.

Ah, esses olhos tristes, lindos e profundos sempre conseguem despertar o desejo de proteção nas

pessoas.

“Fica tranquilo, estou aqui com você“, eu disse, dando um tapinha na mão de Robson, mesmo estando assustada também.

Que tipo de casa antiga é essa, toda cercada por montanhas selvagens? Parece tão desolada.

E com as luzes acesas à meia–noite, parece uma cena de filme de terror…

em seco, tomei coragem e, segurando a mão

favor.” – André estava

de Robson com força e

a um altar, queimando incenso, provavelmente pedindo a proteção de seus

mais

ilegítimo, ele ainda era filho do

olhando para aquele altar com uma expressão

de perto, vi que, ao lado do nome de Ciro Macedo, havia outro nome, Nazario Macedo, que

acidente de carro, eram as esperanças e os sucessores cuidadosamente

o patriarca menos acreditava no

filho mais velho morreu naquele acidente. Agora, o patriarca só tinha Tom, um filho que não lhe trazia

de pensamento tradicional arraigado, a falta de herdeiros era um grande problema. Como ele poderia permitir o fim da linhagem Macedo? É por isso que Robson e

ali.

papel na familia Macedo eram

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o incenso“, disse o patriarca, depois de terminar suas orações, voltando–se para Robson

e ofereci a Robson, mas ele não o pegou, continuando a olhar para

ele

indescritível e temendo a repreensão do patriarca, aproximei–me e sussurrei: “Robson,

rouca ao falar: “Todos vocês… são mentirosos.”

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