Livro 2 – Cap.# 6 

Com um baque, a adaga atingiu seu alvo perfeitamente. Só que… não era uma ameaça como eu esperava. Nenhum assaltante à espreita,

Não, era uma árvore.

Merda

Na verdade, quando fui pegar minha arma, não pude deixar de me sentir um pouco aliviado. Não eram as ruas, nem era uma missão que requeria força letal. Eu estava em uma maldita festa, o que diabos deu em mim esta noite?

Era se pensamentos e comportamentos racionais estivessem ausentes. E se o som que eu ouvi fosse simplesmente um animal que vagou da floresta próxima?

Mas… aquela sensação de que algo está errado. Era raro meu instinto estar incorreto. E agora, meus instintos ainda estavam gritando para mim que algo estava acontecendo, que algo estava se aproximando… que alguém estava…

Aqui.

Outro som de movimento atrás de mim instantaneamente me fez reagir, só que agora estava significativamente mais perto. Na verdade, estava bem atrás de mim. Eu sabia que se fosse apenas um patrono do evento, eles teriam me chamado ou feito sua presença conhecida antes de se aproximar. Mas isso? Isso era outra coisa. Era como se alguém estivesse intencionalmente se aproximando de mim.

Eu puxei a adaga da árvore e a empunhei imediatamente, girando para me defender de quem quer que estivesse lá. Contra o que quer que fosse atacar.

… E, instantaneamente, agarrou meu pulso.

Movendo-se mais rápido do que eu esperava, eles conseguiram puxar minha mão para trás, desarmando minha adaga em um movimento rápido. Uma técnica que precisaria de velocidade e habilidade significativas para ser realizada. Afinal, minha própria habilidade não era natural.

Mas não havia como confundir a situação agora… Ele me prendeu. Desarmado, sozinho e basicamente preso contra a árvore atrás de mim. Minha única chance era poder chutá-lo no estômago, criar algum espaço, avaliar a situação e

E…

o mundo pareceu

confusão, meus olhos lentamente subiram, começando de onde sua mão ainda me segurava, até que, finalmente, olhei para seu rosto. Até que encontrei seus olhos. Seus olhos escuros, olhando nos meus. Invocando uma sensação avassaladora de saudade e familiaridade dentro de mim. Como se eu o conhecesse… como se sempre o tivesse conhecido… e

Como se ele fosse….

Minha.’

minha cabeça. Mas não

Meu… meu… meu…’

eu sempre imaginei”, disse ele. Sua voz rapidamente me atingiu e ressoou por dentro. Como mel derretendo minha dor, derretendo a queimação

‘Minha.’

atenção… Observando-os com uma curiosidade recém-descoberta. Eles seriam macios? Ou

‘Minha.’

castanho escuro… como seria tocar? Para correr meus

costuma puxar facas para estranhos?” ele perguntou brincando, seus

…Aquele sorriso.

 Era o sorriso mais perfeito que eu já tinha visto. Se essa fosse a última coisa que

para seus olhos, encontrando sua cor agora diferente. Não mais os orbes escuros que eu testemunhei pela primeira vez…

 Eu consegui perguntar, não tendo assimilado nada do que ele tinha acabado de me dizer. “Eu disse ‘você

saí do

havia de errado comigo? Eu puxei meu braço para longe de seu aperto e me apertei pela árvore, fazendo um pé ou mais de distância entre nós. Deixando de lado meu estranho fascínio, eu não podia

mãos ainda segurava minha adaga. “Eu não queria te assustar.” “Você costuma se aproximar de mulheres vulneráveis ​​sem se anunciar?” Eu perguntei, voltando a pergunta para ele. “Atacá-los do nada?” Ele riu um pouco com isso,

eu mesma’. Não fui eu quem puxou uma adaga. Você era. Acho que não

*Festa.* Oh, porra.

que ele estava vestindo, um que se ajustava perfeitamente

o tempo suficiente para entender o que isso significava. …Que eu tinha acabado de

mais prestigiados do ano, organizado por ninguém menos que o próprio prefeito. Um evento que eu mesmo deveria estar deixando boas impressões e trabalhando para obter informações. Ser expulso

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