\Capítulo 6

Um novo dia surgiu.

Os raios de sol aquecendo seu rosto transpassando as cortinas, fez com que Olivia despertasse.

Logo que seus olhos abriram, ela avistou as crianças enroladas em posições diversas ao seu lado.

Heitor, sempre mais retraído, permanecia ali, deitado de costas, com suas mãozinhas cruzadas sob

a cabeça.

Joel, o mais irrequieto, dormia atravessado, com suas bochechas gordinhas e avermelhadas apoiadas sobre Heitor, com um dos seus pezinhos obstruindo as narinas do irmãozinho.

tinha–se a impressão que até sonhando Heitor se sentia desconfortável, com suas pequenas sobrancelhas eriçadas e com um ar de insatisfação, respirava com a boca aberta.

Olivia riu baixinho enquanto tirava o pezinho de Joel de cima de Heitor.

Joel, o pequenino, moveu os seus pequenos lábios finos, resmungando um pouco e, notando o incômodo, mudou de posição, sem despertar.

Olhando ao lado, Inês estava deitada na borda da cama, com seus cabelos curtos iguais aos de um menino, seu rosto gordinho esmagado pelo lençol, vermelho e liso semelhante a um ovo cozido

sem casca.

Olivia quase não conseguia conter o riso.

Inês, a caçulinha da família, era a mais diferente de todas, o oposto de Iria, que era a mais suave e adorável.

S

Inês com um jeito mais moleque, adorava se vestir igual aos irmãos, de cabelos e boné.

Repentinamente, Olivia levou um susto.

Onde está o outro pirralho?

Com um certo pavor, ela saltou da cama para procurar, mas logo percebeu um montinho fofo no chão.

bracinho fofinho como travesseiro, babando sobre o assoalho de madeira e às vezes

pequena Iria, sempre com muita fome, com certeza estava sonhando com alguma delícia. Com muito cuidado e um sorriso, Olivia a apanhou e a acomodou na cama.

movimentou preguiço samente e

e macias, que Olivia quase não conseguiu resistir em dar–lhe

inclinou devagarzinho e beijou suavemente Iria, Inês, Joel e Heitor, um por um,

seus quatro tesouros, não tinha preço, e vendo–os em

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tiche a certeza que poderia superar todo

e com um sorriso, fez

mais um dia

direção à cozinha para preparar o café da manhã.

que fome que dá, Olivia, o que você está fazendo hoje para o café, que

so entrar na cozinha, ficou curiosa com o aroma,

tão cheiroso.” Teresa disse sorrindo, pois adorava o aroma do molho

um olhar apreensivo para Teresa, notando as olheiras sob seus olhos,

noite sem dormir.

pode mais fazer isso, já não é tão jovem, e se você

uma velha falando.” Teresa desviou o seu olhar, tentando não demonstrar

colocou o prato de macarrão

fome.” A voz sonolenta e doce

cozinha viu Iria de fraldas, com as suas perninhas gorduchas e as

se derramar de

na hora, Iria. Acordou? Vamos comer, Teresa chamou,

de lado e correu até Iria, erguendo–a nos braços. “Vamos nos arrumar e lavar este rostinho, daí a gente

você fez macarrão com carne e ovo? Está com um cheiro tão gostoso que não consegui mais dormir“, disse Iria com seus olhos grandes e brilhantes fixos em Olivia.

em meio às lágrimas. Essa sua filhinha caçula tinha um amor por comida além do normal, só pelo cheiro ela já

bochecha de sua filhinha. “Nossa Iria tem

Iria se animou, começando a

acordaram, e Olivia entregou as roupas

logo, todos os quatro estavam sentados à mesa,

rapidinho. “Mãe, quero mais uma

com um sorriso

família estava reunida à mesa, desfrutando

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