Capítulo 17

Ouvindo aquelas palavras de Amado, Noe soltou uma gargalhada naquele Instante!

“O que você está querendo dizer com isso?”

Noe encarou–o seriamente: “Você já é meu filho, realmente preciso te levar para um exame de DNA? Qual é o empecilho para reconhecer meu próprio filho?”

Amado estudou o semblante de Noe. Pai e filho, altos e baixos, pareciam réplicas um do outro, só que os traços de Noe eram mais acentuados e sofisticados, enquanto Amado exibia uma presença mais amena, evocando muito a sensação que Inês

passava.

Ele falou de modo suave: “Sr. Serpa, se não estou equivocado, você e minha mãe se separaram há cinco anos. E eu vim ao mundo depois da separação. Então, por natureza, a minha tutela ficou com minha mãe. Se você deseja me ter por perto, ainda precisará acertar isso com ela.”

Noe estreitou os olhos, incrédulo, e repetiu: “O que você disse?”

Uma criança de cinco anos era tão esperta assim?

a observar Noe, aparentando ser indiferente ao seu

fosse seu filho… se eu fosse filho da minha mãe com outro,

uma irritação sem razão tomou

ele se daria ao trabalho de trazê–lo para casa? Mas… só de

destinada a ter filhos apenas dele, e

uma risada, um riso infantil,

Serpa, você jamais compreenderá como foram esses cinco anos para nós,

sentiu como se seu coração fosse perfurado por mil

Capitulo 17

de cinco anos, possuindo tal

eu sou o único motivo pelo qual minha mãe ainda respira

Amado, Inês

preparou às oito da noite e dirigiu–se ao lugar

garçom a avistou e logo veio recebê–la:

os cabelos, retocado a maquiagem, borrifado seu perfume, vestida num tailleur com scarpins, irradiando uma confiança e elegância avassaladoras. Lá estava ela, com metade dos cabelos soltos, um colar delicado embelezando seu pescoço fino. Era uma obra de arte de

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