Capítulo 49

“Não, Sr. Serpa, eu compreendi!” – Clara desceu as escadas, deixando a residência de Serpa, com uma ideia maluca na cabeça que a forçava a manter a calma…

Após a saída de Clara, Amado voltou seu olhar para Noe e perguntou, sem demonstrar sentimentos: “Foi essa a mulher que o senhor trouxe ontem?*

Noe manteve–se calado.

Amado exibiu um sorriso, mas era daqueles que deixam um ar desconfortável: “Bom, Sr. Serpa, o senhor é livre para fazer suas escolhas, não vou me meter. Mas ela não chega aos pés daquela dama que nos visitou há algum tempo.”

“Amado, pensa que pelo fato de ser meu filho eu hesitaria em te repreender?”

Foi a primeira vez que Amado sentiu o gelo na voz dele, fazendo seu corpinho tremer, antes de dizer com uma voz baixa: “Está entendido, Sr. Serpa.”

Sua voz soava mais distante do que antes.

Noe, irritado, fez um gesto de desprezo, e Amado se retirou do local, sabendo que era melhor não perturbar mais. Assim que o garoto saiu, a expressão de Noe Serpa desabou e ele fez uma chamada: “Dorival? Sou eu. Veja o que Inés aprontou ontem à noite.”

Inés retornou ao estúdio no dia seguinte, limpou uma fina camada de poeira

diante do computador. Embora Noe tivesse lhe dado cinco milhões.

tipo de mulher que se vendia facilmente. Apenas tinha saído para beber na

interessante.

computador, uma mulher apareceu à porta. Era Deolinda.

os renomados Farnese, ela havia se encontrado com Deolinda, uma pequenal princesa arrogante e teimosa, muito mimada por sua família.

confortavelmente recostada em

o

Inês parecia ainda mais esbelta que antes. Deolinda se recordou de como havia se escondido para chorar, por horas, quando Inés se casou com Noe Serpa, mas mesmo assim havia brindado ao casal no casamento. Agora, com o amor no passado, ela estava pronta para

que

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sorriso confiante: “Preciso mesmo me apresentar?”

discreto: “Não precisa, Deolinda, herdeira dos

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