Capítulo 114

A voz da mulher era afiada, penetrando nos ouvidos de Teodoro Farnese com um som estridente. O homem, em um estado de choque intenso, segurou–a com força, cobrindo–a com o casaco para esconder a camisa quase transparente que ela usava. Ele a levantou enquanto Inês lutava. “Me solte!“, ela gritou.

Teodoro Farnese não disse nada, e após um longo silêncio, a levou até o carro, que não estava longe da loja, e a fechou lá dentro. Ambos estavam encharcados pela chuva, parecendo um par de foragidos desesperados, “Você está com febre, não percebeu?”

Seu corpo estava incrivelmente quente, com o rosto de Inês pálido e doentio. “Isso não é da sua conta!“, ela respondeu, com os olhos ainda claros e lúcidos.

“Sim, não é da minha conta! Eu só estou aqui porque tive pena de você!“, Teodoro Farnese resmungou enquanto trancava as portas do carro. Então ele deu a partida e pisou no acelerador. “Onde você quer ir?“, ela perguntou, batendo violentamente na janela do

carro.

“Para um motel!”

Teodoro Farnese, já irritado, disparou, “Cala a boca! Se continuar me irritando, eu dirijo até uma ponte e acabamos os dois mortos!”

mais furioso. “O que você está olhando? Nunca viu um cara bonito com um temperamento ruim

escorregadias e agravando o clima tenso. Teodoro Farnese ignorava os gritos de Inês e pisava fundo no acelerador, deslizando pelo asfalto como se fosse um raio. Inúmeras vezes, quando Inês pensava que eles atingiriam o

como se procurasse a morte.

Très estava rouca, e quando chegaram à entrada da Mansão Farnese, ela estava cometamente exausta. Teodoro Farnese a tirou do banco

sua resis

dentro

nadar? Não se afogue“, ele disse friamente, antes de sair para trocar de roupa e voltar com roupas secas. Ele entrou no banheiro onde Inês

antes de se retirar para o quarto ao lado e trocar suas roupas encharcadas. Voltando com roupas secas, foi direto ao banheiro onde Inês

Farnese,

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misto, com os braços cruzados sobre o peito, sorrindo maliciosamente para ela. Você deveria se

queria ouvir mais nada que saísse da boca dele, já que dele só podia esperar grosserias.

lá em cima, Teodoro Farnese?” Deolinda subiu segurando um pacote de batatas fritas

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