Capítulo 153

Amado sorriu, com a perspicácia quase mágica de um garoto de cinco anos: “Se me levaram, com certeza minha mãe não está bem.”

Nesse momento, Teodoro Farnese teve que reconhecer que, incrivelmente, fora superado por uma criança.

“Não se preocupe, sua mãe agora está acompanhada.”

Teodoro tentou acalmá–lo, mas não esperava que, ao ouvir isso, o brilho nos olhos de Amado se esvaísse: “É o Seu Serpa que está com ela?”

Ele não mais chamava o homem de pai, referindo–se a ele somente como Seu Serpa.

Um calafrio percorreu Teodoro, que então confirmou: “Sim, é ele.”

De fato, ele não sabia bem por que desejava ir embora. Ao ver Noe Serpa tão aflito do lado de fora da sala de cirurgia, a vontade de fugir o dominou.

Com um sorriso amargo, Teodoro afagou o rosto de Amado: “Deixe que os adultos resolvam os problemas dos adultos.”

se entendesse de tudo, e com uma voz suave, disse: “Minha mãe não vai querer

fizeram Teodoro estremecer. Ele perguntou, quase sem querer: “Por que você

para evitar que ele a incomode novamente, tio, eu queria

um pedido tão triste, mas ele soava tão tranquilo. Isso era mesmo coisa

olhos de Amado, respondeu docemente: “Está

inocente e doce que era: “Obrigado, tio.”

olhando para Amado diante de si, sentindo

Era, provavelmente, compaixão.

o sol entrando pela janela a irritou, fazendo–a piscar, desacostumada com a

uma eternidade, emergindo das trevas para o mundo de novo.

pensamentos se reorganizassem. Olhou ao redor e percebeu que estava

marcas frescas de agulha em sua mão, sentindo como se ainda estivesse ferida.

as mãos nos bolsos e um

desconfiança: “E o Amado?”

sentou ao seu lado, percebendo os hematomas em Inês. Seu olhar se endureceu sem que ela notasse, lembrando–se da cena chocante de encontrá–la coberta de

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