Minha Morte！Sua Loucura！

Capítulo 4

“Luna, obrigada, eu não esperava que você fosse tão corajosa.”

Morgana veio falar comigo com falsidade, segurando minhas mãos, mas seus olhos transmitiam uma

ameaça.-

Soltei suas mãos e, com o estômago roncando de fome, deixei a casa dos Tavares.

Na verdade, naquele momento, eu já deveria ter desistido.

Hospital.

“Você está grávida, já tem dois meses. Ainda não percebeu? Vamos observar um pouco.”

Sentei–me chocada na cadeira, tremendo ao ver os resultados do exame.

Grávida.

Agora mesmo, eu estava grávida.

Adonis não me amava, ele obviamente não queria a criança em meu ventre.

Mesmo quando eu estava grávida, ele não mudava sua atitude em relação a mim, apenas achava que eu estava usando táticas para forçá–lo a se casar.

Cinco dias antes do desastre.

Criei coragem para contar a Adonis sobre minha gravidez.

Se ele não quisesse essa criança, eu a abortaria e iria embora.

iria mais me apegar a

inúmeras tentativas, ele se

última tentativa, alguém

Era Morgana.

pelo Adonis? Ele

da linha, a voz impaciente do Adonis se

telefone, anestesiada e parada no sofá.

mas trouxe

você trouxe ela?” – A Elza franziu a

avisar a senhora” – A voz do Adonis era

instintivamente olhando para

encheram de lágrimas, mas

compromisso prévio com a Luna…” – A

Morgana está na mira daquele assassino, que só ataca mulheres solteiras. Nossa união será

anunciada publicamente.”

pela Morgana era escancarada.

correndo para o banheiro para vomitar até

pensava

lembro, com dezoito anos, do acidente de carro dos meus pais, eu presa na lataria retorcida do veículo, que já estava pegando fogo, prestes a

o Adonis que, desesperado, veio me salvar, quebrando o vidro do carro e, mesmo com as mãos sangrando, cortou o

salvando meus pais sem se importar

perigoso…” – Eu chamava com a voz fraca, só assistindo de longe enquanto ele fazia de tudo

pais foram

e o impacto me fizeram tremer.

destino trágico dos meus pais, a imagem do Adonis lutando para salvar vidas ficou gravada

boa, sempre foi, só não me amava.

de vomitar até não ter mais nada para expelir,