Capítulo 5

Eu estava usando um vestido vermelho, tremendo de frio em um beco estreito.

“Seja natural” – A voz de Adonis ecoava nos meus fones de ouvido.

Eu caminhava de um lado para o outro no beco, várias vezes, mas não havia indícios de qualquer pessoa suspeita.

“Adonis, será que o assassino não se interessa por ela?”

“Ahahaha, nem um assassino a quer.”

As risadas zombeteiras de Adonis e dos outros ecoavam nos meus fones.

Com os olhos marejados, eu me agachei, com vontade de chorar em voz alta.

Naquela noite, eu não consegui atrair o assassino.

Pensei que eles me deixariam em paz, mas não foi o caso.

Na noite do terceiro dia antes do incidente, eles me fizeram caminhar novamente pela ruela de Flare.

Ainda assim, o que procurávamos não apareceu.

Na véspera do incidente, Morgana me encontrou.

“Luna, desculpa, acho que me confundi, parece que não foi na ruela de Flare que alguém estava sendo seguido, mas sim no beco no final da rua. Adonis pediu para você ir lá depois do trabalho, vamos preparar uma emboscada, se algo acontecer, é só gritar.”

Eu acreditei e fui para o beco no final da rua depois do trabalho.

havia alguém me seguindo.

atrás de mim” – Eu estava extremamente nervosa e gritava pelo

“Tem alguém aí?…”

ouvia brincadeiras no fone,

liguei várias

impaciente comigo: “Luna, quando você vai parar, hein? Por que você

Morgana ontem, falando que tínhamos um compromisso de casamento, para que ela se afastasse de mim? Se acontecer alguma coisa com Morgana, se ela se machucar, vou fazer você

para tentar explicar.

repente mãos surgiram, cobrindo minha boca e

mas foi em vão; em pouco tempo, perdi a consciencia.

dia do

em uma grande caixa de madeira, do tipo usado para embalar porcelanas delicadas, com aberturas pelas

mover e vi um homem alto com um moletom com

Vi seu rosto.

Mesmo com o cabelo cobrindo metade do rosto, eu

é correto descrever um assassino como

homem, aqueles olhos, eram cinzentos.

preto, pele clara, claramente mestiço,

exalava uma aura de morte.

estava com medo e não ousava

arrastando–o para fora.

ser atingido

de desmaiar, vi o machado que ele havia arrastado para

é a obra de arte mais perfeita

rouca, como se sua garganta

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