Capítulo 35

Naquele dia ele parecia estar vestido com roupas que lhe caíam melhor, embora ainda estivessem desbotadas, escondiam as cicatrizes alarmantes em seus tornozelos e pernas.

Ele estava sob a sombra de uma árvore do outro lado da rua, sua figura transmitia uma certa solidão.

Benito correu com sua equipe pela estrada e o cercou.

Robson parecia um pouco mais normal naquele dia.

Não usava capuz e seu rosto parecia limpo.

A juventude parecia emanar de seus ossos, ele era tão alto, sua pele era branca como o jade, limpa e sem imperfeições, especialmente aqueles olhos cativantes.

Seus cabelos negros caíam desordenadamente sobre o rosto, que sob as sombras e luzes, faziam qualquer estrela parecer insignificante.

Eu estava na luz, olhando fixamente para seus dedos magros e pálidos, respirando ofegante.

Em sua mão, ele segurava um maço de pirulitos amarrados com uma fita vermelha.

Parecia estar esperando que eu aparecesse na cerimônia de casamento.

Esperando que eu ainda estivesse viva, esperando que eu viesse interromper o casamento?

“Luna…” – A voz de Robson era rouca, seus olhos ligeiramente avermelhados, como se estivesse ansiando pelo resultado que ele desejava ver.

Comecei a duvidar, esse homem estava fingindo ou era apenas um grande ator?

de antes, ao ver os pirulitos em suas mãos, ela começou a falar com a voz embargada: “Foi você… sempre protegeu Luna em segredo,

“Não se deixe enganar por ele, ele é um assassino, agora só está

baixou a cabeça, sem

Luna, espero que coopere” – Benito sinalizou para seus colegas

Robson, observando

viram sua aparência, desviaram o olhar envergonhadas: “É difícil de

resistir, entrou obedientemente no carro da polícia e sentou–se impotente no canto, olhando

e até eu me senti enfeitiçada por um momento,

no carro também, reunindo coragem para sentar ao lado de Robson: “Por que você me

continuava de cabeça

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que você quer? Matar lhe traz algum benefício?” – Eu continuava questionando, quase falando sozinho: “Por

finalmente levantou a cabeça, olhando para mim com uma intensidade

com seu olhar, nervosa olhando

de Robson lentamente se dissiparam, e ele

que o assassino deixaria o corpo no orfanato abandonado?” –

ele continuava em silêncio.

testa, olhando para Robson,

difícil encontrarmos a Luna” – Benito suspirou: “Você conhece a Luna,

a cabeça,

Sua voz rouca ecoou, orfanato.

por um longo tempo e então se

ao orfanato abandonado, uma viagem

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