Capítulo 36

“Oficial Benito, você suspeita que este seja o local do primeiro crime descoberto?“, perguntou seu colega. Benito assentiu com a cabeça.

Robson olhou para a porta e começou a procurar.

O orfanato era enorme e estava abandonado há anos. A polícia já havia feito várias buscas no local, mas nunca havia encontrado nenhuma pista concreta.

Robson pegou um pedaço de pau e começou a vasculhar os arredores.

Eu seguia nervosamente atrás do Benito.

Será que seríamos descobertos? A justiça é uma grande rede que, apesar de seus buracos, acaba pegando todo mundo. Se a polícia realmente se esforçasse, certamente encontraria o local do primeiro crime.

Adonis estava pálido, seguindo a polícia sem dizer uma palavra.

“Irmão…” – a voz de Fabrício tremia, e ele hesitava.

“Fale” – Adonis franziu a testa, lançando um olhar de advertência a Fabrício.

“No meu galpão, tem um equipamento de escuta… Ontem eu liguei o computador para checar, e tinha uma gravação… da noite do dia 15” – Fabrício já não tremia só a voz, mas também as pernas.

Ele hesitava se deveria falar ou não.

Vendo Adonis desistir do casamento para procurar Luna, ele entrou em pânico.

Eu via que Fabrício estava realmente assustado, temia que a polícia o descobrisse.

“Desculpe, irmão… Eu não sabia, juro que não tinha conhecimento…” – Com as mãos tremulas, Fabrício entregou um pen drive a Adonis e recuou em pânico.

Adonis ficou com a expressão sombria e se virou para olhar Benito.

A polícia continuava a busca pelo orfanato, e todos prendiam a respiração.

cães farejadores foram trazidos.

noite do dia 15?” – Benito

está? Estou

tenho medo do escuro,

deixa ir, está bom? Me deixa

te devo… Diz um valor que eu te

por favor, fala

medo em um beco, murmurando

saber que ele estava

Capitulo 36

algum conforto.

e sua

um idiota! Delxou a Luna ir sozinha para a ruela da rua Velha! Você a mandou para

isso” – Ele dizia fracamente, tentando se explicar.

É doloroso quando você não consegue se explicar, não

quero ir embora, estou com muito

dizia a Adonis que queria ir’embora.

virar, alguém me tapou a boca e

“Hmm… socorro… socorro…”

“Adonis…”

“Salve–me…”

lutava, gritava, e minha voz foi ficando cada vez mais fraca,

estavam nervosos, inclusive

essa gravação, era quase certo que eu tinha sido

Adônis tremeram e seus

Fabricio, com os olhos vermelhos: “Quando você encontrou a

suas pernas tremiam: “Ontem… foi ontem…”

gritava como uma fera enlouquecida.

pálido como um fantasma: “A policia… no dia em que a polícia veio atrás de nós, eles disseram por volta do dia 15… que a

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