Capítulo 71

O Clube NOITE era a segunda casa de Fabrício Silva, especialmente após o episódio com Luna Oliva. Ele passava suas noites entre o brilho e as sombras do lugar, quase sem exceção.

“Ei, gata, vem cá e me dá um abraço“, chamou Fabrício, cercado por seus amigos festeiros, animando o ambiente da sala VIP.

“Tudo bem, continuem a festa, eu vou ao banheiro e já volto“, disse ele, tentando abrir a porta da suíte particular, mas ela estava trancada. Cambaleando, ele saiu em direção ao banheiro público no final do corredor.

O silêncio reinava no corredor. Mafalda Cruz havia entrado em contato com o dono do NOITE mais cedo e, com um aviso de Benito Gomes por telefone, o estabelecimento fechou mais cedo, deixando apenas a sala de Fabrício aberta.

Eu seguia trajando as roupas que costumava usar, carregando um copo de bebida.

Fabrício já estava visivelmente embriagado.

“Pega aí, toma mais um gole“, falei, entregando a bebida em sua mão.

Ele bebeu tudo de uma vez e, levantando os olhos, fixou o olhar em mim.

Seu corpo ficou tenso ao me ver: “Luna…”

para ele: “Fabrício, faz tempo,

não me procura, cada um com seus

corredor se apagaram de repente, deixando apenas

correu para se esconder no banheiro: “Luna, não faz isso comigo, você está morta, não tenho nada a

me fez sofrer tanto…”

não empurrei a Morgana Novais, você viu e ainda mentiu, te odeio…” – Minha voz saía

irmã falaram comigo antes, pediram segredo, para eu proteger o segredo delas e do meu irmão, não é minha culpa, é o Adonis

acreditou em tudo

me aproximei e apertei o pescoço de Fabrício: “Você merece

me deixa em paz…” –

o estrangulei de

Capítulo 71

tinha me maquiado para ficar mais

Batista tínhamos uma semelhança, e a maquiagem só reforçava isso, principalmente

acenderam e a Mafalda apareceu com o celular na mão: “Gravei tudo.”

celular da Mafalda: “Bom

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