Anne raramente ficava doente. Pelo bem dos filhos, ela não ousava se deixar abater e, muito menos, ficar inconsciente por três dias. Isso nunca tinha acontecido.

Sua saúde era de ferro e ela sempre se sentia bem, mas isso foi antes de voltar para a amaldiçoada cidade de Luton e ser capturada pelo demoníaco Anthony. Em quinze dias, sua constituição inabalável ruiu e ela ficou muito doente devido às ameaças e torturas mentais que vinha suportando.

― Você precisa comer alguma coisa! ― Kathryn disse, enquanto pegava a bandeja das mãos da criada e caminhava em direção a Anne.

Enquanto isso, outra criada ajustava o travesseiro da jovem, para permitir que ela se sentasse em uma posição mais confortável

Vendo que Kathryn a estava alimentando, Anne ficou chocada. Kathryn percebeu, sorriu e disse:

― Está tudo bem. É meu trabalho ver você se recuperar ―.

Anne não falou muito e abriu a boca, para comer.

Mesmo com esses cuidados, ela estava apática e até seus olhos doíam. A jovem não tinha nenhum apetite, mas pelo bem de seus filhos, decidiu que se esforçaria e recuperaria as forças.

Depois de comer, recostou-se no travesseiro e fechou os olhos. Adormecendo pouco tempo depois.

Quando ela acordou novamente, Kathryn trocava a intravenosa.

― Você acordou! Está se sentindo melhor? ―

― Sim, muito obrigada ― Anne disse.

― Você está se recuperando bem e pode ter alta amanhã. ―

Anne olhou para Kathryn, grata. Ela era completamente diferente de Anthony. Ela era profissional e gentil. No entanto, como era a médica particular de Anthony, Anne não poderia confiar nela totalmente. Ela não era tola.

― Quando eu me recuperar, posso andar por aí? ― Anne perguntou, com a voz fraca.

Kathryn olhou para ela, confusa:

― Você quer dizer, fora da Mansão Real? ―

isso. Ela sabia que Anne tinha colocado uma enfermeira para dormir, fugindo do hospital e

um assunto

no comando de

desafiar Anthony, ele controlava Luton. E, embora Kathryn se sentisse muito

a mão de Kathryn, com ambas as

ficou chocada

Cuidado com sua mão! A intravenosa vai

sentir nada. Ela tinha lágrimas nos

nada e não estou tentando fugir. Mas, me sinto muito mal por ficar aqui presa, todos os dias. Sinto que estou deprimida. Você é uma médica e quer salvar as pessoas. Você não gostaria que eu morresse de

era um pedido impossível. Afinal, ela só precisava mencionar a depressão para Anthony, ela não tinha que tomar a decisão final e nem

Vou tentar. ―

obrigada! ― Anne soltou um suspiro de alívio, ao dizer, com gratidão.

escadas, viu Anthony sentado no sofá, ainda com o terno que usava na rua. Ele cruzou as pernas e

Anthony descansava no apoio de braço, com um copo de vinho na mão. Sua

dias, mas… ― Kathryn parou.

Sua saúde mental está se deteriorando e ela mostrou sinais de depressão. Seu quadro pode piorar em

eram imprevisíveis. Ele disse baixinho:

que mais ela disse? ―

quieto e complementou ― vou voltar para o

Anne havia dormido durante o dia, não tinha sono à noite. Ela se sentou, apoiando-se no travesseiro e

aura e não precisou se virar para saber quem era. Mesmo assim, a figura

― Anthony a olhou,

saber o que responder. Afinal, nada era

queixo de Anne, pressionando a nuca da jovem contra o travesseiro. A sombra

a testa e seu corpo tremeu.

com frieza, enquanto perguntava:

Você quer fugir,

poderei fugir. Além disso… Já que estou em Luton, não posso ficar e comer aqui de graça. Preciso encontrar um emprego.

The Novel will be updated daily. Come back and continue reading tomorrow, everyone!

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