Minha Morte！Sua Loucura！

Capítulo 9

Robson encarava minha foto com os olhos avermelhados, como se estivesse tomado por uma emoção intensa.

“Mas falando sério, a Luna tem um corpão, não seria nada mal passar a noite com ela, se ela se oferecesse, eu não pensaria duas vezes.”

“Na última vez na balada, ela estava toda molhada, e não vou mentir, o corpo dela é mesmo incrível.”

“Belmiro, você não perdeu tempo, quase arrancou a roupa dela…”

“Ha ha ha…”

Os amigos ricaços que tinham chegado com Adonis falavam essas obscenidades.

Eles me desprezavam porque Adonis me desprezava.

Como Adonis sempre me considerou insignificante, repugnante, uma pessoa inferior, esses sujeitos nunca souberam me respeitar.

Olhava para aqueles rostos odiosos com um ódio fervente, com vontade de retalhá–los em pedaços.

Fechei os punhos e dei um soco, mas não adiantou nada.

“Bang!” – Um som.

Belmiro levou um soco e caiu no chão com força.

Fiquei parada, chocada, vendo Robson cair sobre Belmiro, desferindo socos até sangrar… Era ele, o Robson.

louco que me

– Gritavam, desesperados, os amigos de Belmiro, tentando intervir.

fera selvagem que perdeu a razão, não dava

ardia como os de um monstro sedento

morrer…” – A voz rouca e sufocada de

entender o que ele

de sangue escuro, parecendo uma besta selvagem, despertando um

final, foi Adonis quem o nocauteou com um golpe,

– Disse Adonis com a voz grave.

desacordado, o rosto ensanguentado,

Belmiro em seu estado lastimável, com

era uma espécie de justiça?

Belmiro me ligou

mau humor, chamando pelo meu

nem conseguia pegar um táxi, o vento era tão forte nem o guarda–chuva

que

corri como uma idiota

camarote, o que vi foi todo mundo rindo com escárnio.

ha, está chovendo muito lá fora e ela realmente

você ganhou a aposta, ha ha ha“.

não estava bêbado, ele e os outros estavam jogando aquele jogo

tão baixa que está disposta a fazer qualquer coisa para se casar com você, não é?” – Belmiro zombou. Belmiro zombou: “Se você disser a ela para dormir comigo e prometer que,

cabine

olhavam como se eu fosse uma mercadoria barata. Eram nojentos