― Eu sei que você ainda está em Luton. Seu passaporte está comigo. ―
Surpresa, a jovem perguntou:
― Como? Meu passaporte está com você? ―
― Sim, não consegui falar com você, então fui para o seu hotel. Como você pôde deixar seus documentos num hotel barato? Não é seguro. Então, fiz o check-out para você. Assim que puder, venha ficar comigo. ―
Mesmo que quisesse, Anne não poderia voltar para o hotel. Afinal, ela não conseguia escapar do aprisionamento de Anthony.
― Tia, eu ainda não vou. Vou ficar na casa de um amigo, por alguns dias. Mas, vou pegar meu passaporte, antes de ir embora ― respondeu Anne.
― Você não vem nos ver, há tantos anos, e agora não quer ficar em nossa casa. Quem é esse seu amigo? ― Sarah perguntou.
― Alguém do ensino médio… ― Anne tentou parecer convincente.
― Eu sei que você teve problemas com Anthony. No entanto, já se passaram muitos anos e você não tem mais nada a ver com ele. Não leve isso muito a sério. ―
Anne deu um sorriso triste, em autoironia. Se eles não tinham nada a ver um com o outro, então por que ele a mantinha presa ali?
― Venha para minha casa, querida. Já se passaram tantos anos e eu tenho tantas coisas para te contar ― disse Sarah.
― Eu irei, em alguns dias. ― Anne desligou e se encostou na cabeceira da cama.
Como a jovem sairia dali sem a permissão de Anthony? Ela sabia que Anthony não pegaria leve se ela ficasse, afinal, o homem tinha convicção de que Anne e Sarah eram responsáveis por arruinar o relacionamento de Ron com sua mãe.
Ao meio-dia, Anne foi convidada para almoçar, na imensa sala de jantar, mas, apesar de estar morrendo de fome, empalideceu ao ver a mesa posta, o cardápio era composto apenas de frutos do mar. Pareciam deliciosos, mas para Anne, eram mortais.
Apreensiva, a jovem buscou algo que pudesse comer. Olhou para uma travessa de legumes e a cheirou, por precaução. Sentiu o odor intenso de frutos do mar exalar da comida e deixou cair a colher, de tão apavorada que ficou. A jovem se levantou e perguntou à criada, com a respiração acelerada, apontando para uma tigela:
― Do que isso é feito? ―
― É caldo de frutos do mar ― respondeu a mulher, com sinceridade.
Naquela mesa não tinha nada que ela pudesse comer, mas, será que na próxima teria? A menos que ela pudesse passar três dias sem se
quer que eu coma só
se sentar e comeu o pão e nada mais.
ficou sem palavras enquanto observava Anne comendo o pão, sem esboçar nenhuma emoção em
apenas comendo pão. E em nenhum momento, nesse período, encontrou sinal de Anthony. Era como se ele a tivesse deixado ali para que
preso em uma gaiola, ansiosa e
do quarto dia de cativeiro, não aguentou mais. A jovem foi até a sala de estar
está Anthony? Quero vê-lo. Quando ele
o Senhor
tempo ele vai me trancar
sei ―
Ahhh! Seu… ― Apesar da frustração, Anne não queria tornar o trabalho do mordomo mais difícil do que era. Afinal, sabia que
da noite e Anne não conseguia dormir. Então, a jovem se enrolou no canto da varanda, sentindo falta dos filhos. Desde que os trigêmeos tinham nascido, aquele já era o maior tempo que ela se mantinha longe deles. Com certeza eles sentiriam muita falta dela e
pela porta, viu um carro estacionando, mas, para sua decepção, não era o esperado Rolls Royce preto, mas
segurava uma
― O homem perguntou para ela.
A
secretário-chefe do Senhor Marwood. Me chamo Oliver Clayton.
deixar sair
Não, apenas vim te levar para encontrar com o Senhor Marwood ― o homem disse, entregando a bolsa e explicando ― aqui está a
Anne ouviu o distante tom profissional e olhou para a maleta,
onde? ―
um bar. Usava um vestido preto e justo, que deixava seus ombros macios e brilhantes à mostra, junto com sua clavícula lindamente esculpida. Sua figura era sedutora, com belas e longas pernas. Ela
no fundo do local, caminhando sem olhar para trás. Quando a porta se abriu, a jovem percebeu que as
aquele tipo de ambiente, cheio de bebidas alcoólicas, onde homens puxavam mulheres para seus colos e mulheres se agarravam a homens. Mas, em meio
escondiam
Ela é a nova prostituta? Nada mal ― comentou um dos homens, conhecido
ser olhada e desejada como um objeto. Então, perguntou
não está
secretário respondeu, antes de
um misto de medo e fúria “Por que Oliver não
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In Capítulo 4 of the O Magnata pai de trigêmeos series, Anne Vallois, uma jovem que teve um colapso com o namorado, foi a um bar e ficou bêbada. Ela acordou em um quarto de hotel no dia seguinte com um homem que não conhecia e mais tarde descobriu que estava grávida. Ela decidiu ficar com os trigêmeos, apesar de seu plano inicial de fazer um aborto, e os cria sozinha há três anos. Anne decidiu ir à festa de aniversário de seu tio, apesar de ter sido realizada em Luton, a cidade onde ela teve seu insatisfeito caso de uma noite. Ela é recebida positivamente pelo tio e pela tia e se sente culpada por não tê-los visitado antes. Conforme a festa continua, Anne percebe um homem olhando para ela e se sente desconfortável... Will this Capítulo 4 author Pink Dolphin mention any details. Follow Capítulo 4 and the latest episodes of this series at Novelxo.com.
O Magnata pai de trigêmeos by Pink Dolphin Capítulo 4
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