Sarah aguardava a sobrinha, não muito longe da verificação de segurança. Ela não tinha ideia do motivo de Anne ter tanta pressa, como se alguém a estivesse perseguindo. Mas, meia hora depois, viu que ela corria em sua direção.

Anne acalmou a respiração e disse:

― Tia, me dê a passagem! ― Ainda ofegante, a jovem pegou o passaporte e a passagem com a tia.

Sentindo-se, ao mesmo tempo, aliviada por ver que a sobrinha estava bem e preocupada, por não entender o que se passava na vida da jovem, Sarah perguntou:

― O que aconteceu? Você está bem? ―

Se Anne dissesse que não havia nada de errado, estaria mentindo descaradamente e a tia perceberia, por isso, inventou uma desculpa:

― Meu professor me quer de volta imediatamente. Não sei o que houve de errado, mas parece que é bastante urgente. ― Anne usou a desculpa que já tinha deixado pronta.

Com a idade que tinha, ainda estaria na faculdade se não tivesse largado os estudos, devido à gravidez.

Mesmo o motivo sendo lógico, Sarah não queria que a jovem fosse embora. Por isso, puxou sua mão e disse:

― Anne, depois que você voltou, só estivemos juntas por alguns minutos, na festa de seu tio. Você passou todo esse tempo na casa de seu amigo e agora está com pressa para voltar. Você só falou algumas palavras comigo. Se você for embora, quando conseguiremos nos ver novamente? Você não sente minha falta? ―

Anne se sentiu culpada.

Fazia muitos anos que ela não desfrutava da companhia da tia e ela queria ter aproveitado a oportunidade para desfrutar da companhia de Sarah, mas não esperava que Anthony aparecesse e estragasse tudo.

O demoníaco Anthony estava de olho nela e, com sua quantidade absurda de poder em Luton, ela não teria chance de sair, se não fosse agora.

― Tia… encontraremos um jeito de passar um tempo juntas, mas eu, realmente, preciso ir embora. Cuide-se bem… ― Anne não ousou perder mais tempo. Ela soltou a mão de Sarah e caminhou até a verificação de segurança.

― Anne… ― Sarah ainda chamou por ela.

Sarah se sentia confusa, observando sua amada sobrinha passar pela verificação de segurança. Afinal, mesmo que ela precisasse estar na faculdade, por que tanta pressa?

a verificação, Anne ficou andando, de um lado para o outro, prevendo que alguma coisa daria errado, antes que conseguisse embarcar. Tudo correu bem, mas a ansiedade continuou, enquanto, em sua poltrona, aguardava o avião partir. Ela estava

seria improvável que pudesse voltar. No entanto, a jovem não tinha escolha. Ela não queria mais correr o risco de ficar à mercê de Anthony.

embarcando, desejava que

embarque foi encerrado e o comissário de bordo instruiu que as poltronas fossem colocadas em posição vertical, os telefones colocados em modo avião e os cintos fossem afivelados. Quando tudo estava preparado, o avião

entanto, ao invés de decolar, após ocupar seu lugar na pista de voo, o avião

era uma espera normal, mas logo ficaram impacientes e

não está se movendo?

que aconteceu alguma coisa? ―

Isso é um absurdo, eu estou com pressa!

em silêncio, se forçando a esperar, desejando que tudo estivesse certo. Mas, a porta dianteira se abriu e aquilo não era procedimento normal. Inquieta, Anne olhou pela janela e se deparou com cinco homens em trajes pretos e olhares sérios subindo as escadas. A jovem sentiu

sem demora, fixaram os olhos em Anne, que

favor, nos acompanhe. ―

mãos em sua poltrona. Seu rosto estava pálido enquanto

outros passageiros não ousaram fazer barulho, dada

nos acompanhar por bem. A

manipulado. A mente da jovem processava informações na velocidade da luz, enquanto ela pensava “Quão poderoso é Anthony? De onde veio sua

de volta para

na sala, a sombra desprezível, sentada no sofá, fez o rosto de Anne empalidecer. Ela instintivamente recuou, mas

se perdeu? ― A voz

enquanto a

perdido e seu captor sabia muito bem disso. O que tinha acontecido é que a jovem

cômodo. A jovem observou os movimentos de Anthony, admirando sua beleza, mas sem se esquecer o quanto ele era perigoso. Era praticamente um

corpo enrijecer, com

fugir do hospital. Anne, Anne… eu não sabia que você era tão sorrateira ― Anthony dizia, conforme se aproximava.

estava cheia de ódio.

coração parecia querer escapar do peito, então, ela juntou o que restava de energia e coragem em seu

apesar de ter tentado o seu melhor para afastar os seguranças e fugir, antes que pudesse ir muito longe, seu pescoço foi agarrado por uma mão poderosa

dói…

não entender sua situação! Quer que eu explique

The Novel will be updated daily. Come back and continue reading tomorrow, everyone!

Comments ()

0/255